sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Redescobrindo Pokémon Diamond

Uma das minhas franquias favoritas no que se refere aos games é Pokémon. Desde que conheci a série, por meio da versão Ruby, em meados de 2006, me tornei um grande fã, daqueles que nunca deixa de jogar. Onde quer que vá carrego alguma versão comigo, que me proporciona horas e mais horas de diversão sempre que possível. Devido à minha recente mudança, decidi voltar a jogar a Diamond, que foi lançada para o Nintendo DS em 2005.

Lembro que quando os emuladores de Nintendo DS começaram a funcionar decentemente, isso já em 2006/2007, ainda rodavam muitos jogos com um lag imenso. Entre eles estavam Diamond & Pearl, mas isso não me desanimou a jogar Diamond e chegar longe na história. Infelizmente, nunca fui longe o suficiente para ver o fim do jogo e cumprir os objetivos pós-E4. Enfim, há alguns dias descobri um emulador chamado Drastic, que simula o DS perfeitamente dentro do Android. Comprei (paguei a bagatela de R$ 15), instalei no meu simplório Moto E, baixei algumas roms e comecei a jogar Diamond novamente.

Desde então a experiência tem sido maravilhosa e cada sessão de jogo é uma descoberta. Quando comentei com alguns amigos que estava voltando a jogar a quarta geração de Pokémon, atentaram para o fato de que Diamond & Pearl, especificamente, são muito lentos. As animações em batalha, o desenrolar da história, tudo combinando para um jogo arrastado demais. A princípio discordei fortemente, mas conforme foi passando o gameplay pude notar que meus amigos tinham razão, principalmente quando dei conta de que já haviam se passado 12 horas de jogo e eu tinha acumulado apenas duas insígnias, e me sentia sem paciência de continuar. Deixei o título de lado por alguns dias e voltei depois muito decidido a treinar meus monstrinhos de bolso. Assim que conquistei a terceira insígnia parece que tudo começou a andar mais rápido. No momento em que escrevo a postagem estou com seis insígnias conquistadas e acumulo 16 horas de jogatina. O jogo evoluiu muito nessas quatro horas, sendo que agora me encontro num momento crítico da trama, onde o Team Galactic está mexendo com o trio lendário. Não vou entrar em detalhes para não spoilar, mesmo que seja um jogo de praticamente 10 anos de idade, e que se trate de Pokémon.

O que mais tem me fascinado nessa segunda jogatina de Diamond tem sido as milhares de descobertas. Os apps do Pokétch (em sua maioria inúteis), o underground (que finalmente posso explorar e montar minha base), as mudanças de mecânicas e a própria história em si. A quarta geração é muito emblemática para minha pessoa por uma série de fatores, e entre eles está o fato de que joguei Ruby e Emerald por horas à fio, até finalmente ter contato com mecânicas melhoradas. Isso também levando em conta a minha primeira experiência com ‘a nova geração’ que, apesar de ter sido fascinante, foi um tanto quanto frustrante pelo lag dos emuladores da época (mas hoje, com meus amigos atentando para a lentidão natural dos jogos, me pergunto se era apenas o desempenho dos emuladores que afetava a Jogabilidade). Por muitos anos a quarta geração toda me foi inacessível, aí do nada consigo jogar, perfeitamente bem, com um desempenho aceitável, e ainda contando com o bônus do emulador rodar a quinta geração (sim, eu cheguei a ter contato com Black & White, e qualquer dia desses contarei a experiência por aqui), imaginem só o impacto desse tipo de coisa na minha vida, haha.

No fim das contas, estou redescobrindo Diamond, e aproveitando para conhecer os pedacinhos inéditos. Pra encerrar o post vou deixar abaixo o print com meus monstrinhos e apresentá-los:



Heru é meu Rapidash shiny. Fiquei horas caçando um Ponyta, e quando encontrei era justamente um shiny. Não tem sensação que descreva. Infelizmente escolhi um Piplup como inicial, mas foi sem querer, já que não curto muito aquáticos iniciais. Sempre escolhi os do tipo fogo, e sofri muito até encontrar Heru, que virou líder da equipe, mas não é tão eficiente quanto seria um inicial de fogo. O nome faz referência ao personagem principal do livro Shibumi, um dos meus favoritos e sobre o qual falei no Sleopand uma vez.

Shinji é um Luxray, que tem se provado um dos elétricos mais eficientes que tive o prazer de treinar. Ainda mais se comparar com outros como Pachirisu, isso vindo de alguém que saiu de uma terceira geração (com os incríveis Minum e Puzle). O nome é por causa do protagonista de Evangelion.
Akira está meio que sobrando. Se trata de um Drifblim, do tipo Ghost/Flying. Até agora não me convenceu em nenhum dos dois tipos, mas como ele me acompanha desde que era um simples Drifloon acabei me apegando. Quando encontrar algum tipo melhor, ele com certeza irá para a box. Creio que quem curte animes irá entender a referência do nome.

Asuka é uma Staraptor forte e indestrutível em batalha. Por muito tempo foi minha principal. Sou neutro com relação a Pokémon do tipo Flying, mas Staraptor me convenceu que eles podem ser úteis, e muito. O nome também é referência a Evangelion.

Por fim lhes apresento Akuma, o qual muita gente que jogou Diamond na época de lançamento no DS vai estranhar. A quem não jogou, explico: Akuma é um Manaphy, um lendário nascido de um ovo gerado por Phione (outro tipo lendário). Normalmente seria necessário um procedimento e tanto para conseguir o ovo (era preciso jogar Pokémon Ranger, zerar, abrir uma missão especial via Ranger Network e aí sim, ao término da missão, era possível conseguir o ovo para transferir aos outros jogos), mas como a Nintendo já desligou a rede do DS e o emulador não consegue simular essa função, acabei apelando para outros meios de conseguir o monstrinho (sim, posso colocar mais este pecado em minha lista). Sempre quis experimentar um tipo Water bacana, e não gosto de Buizel/Floatzel e outras opções disponíveis, aí acabei optando por Manaphy mesmo. Aliás, tenho a forte impressão de que ele se encaixa na categoria dos ‘restolhos’, mas tenho um apreço especial por ele.

O sexto slot está vago, pelo menos até eu encontrar algum tipo agradável (talvez um lendário, né?). As vezes coloco algum HM slave nele, e está fora de cogitação abrigar o inicial na minha equipe. Podem ralhar o quanto quiserem, mas não gosto de Piplup e sua linha evolucionária.

Bom, com isso vou finalizando o post, que já ficou extenso demais. Vou voltar ao jogo, e logo conto minhas outras experiências, já com a história bem avançada.

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