segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Retorno das atividades

Olá queridos leitores e leitoras, aqui quem vos escreve novamente é o Roberto. Já faz um belo tempo que o Multiverso Convergente não registra atividade alguma, e de alguns dias pra cá tenho produzido alguns textos por puro hobby e guardado todos eles em meus rascunhos.

Levando isso em consideração, além do fato de que o Multiverso foi criado basicamente com o propósito de ser um blog um pouco mais pessoal, decidi retomar as atividades oficialmente. Não só aqui no blog, mas também no canal do YouTube, com as séries sobre Pokémon e alguns outros jogos, além de um tutorial aqui e ali.

No mais, esperem por novidades, além da retomada dos contos semanais em breve - não como resolução para o próximo ano, mas sim como meta pessoal para este ano ainda.

Em algumas semanas pretendo ainda adquirir um domínio para o Multiverso, além de contar com alguns reforços na redação. No mais, aguardem novidades!

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Casse-o-player - O tocador de música offline bacanudo e nostálgico para Android


Algo que me chamou bastante atenção nos últimos anos foi a revolução que ocorreu com a indústria do streaming, seja de filmes ou músicas, que tem ganho cada vez mais adeptos. Hoje o Spotify, por exemplo, tem uma base de usuários enorme, e conheço muita gente que não vive mais sem.

No entanto, ainda há que não tenha aderido a esses serviços. Seja pela falta de grana/cartão de crédito ou mesmo por não ter se acostumado. Eu, por exemplo, já usei o Spotify, mas pago tanta conta e assinatura que não me compensou ser mais um dos usuários Premium, mesmo reconhecendo a importância do serviço.

Ocorre que já tenho uma biblioteca com centenas de músicas e que venho colecionando há anos - possivelmente um hábito que adquiri em decorrência de trabalhar com rádio/comunicação, porque sempre recebo por e-mail os lançamentos diretamente dos escritórios de bandas/cantores/duplas e afins, então é mais prático manter uma coleção pessoal. Já até tentei jogar meus famigerados MP3 no Play Música para ter acessível em qualquer dispositivo, mas simplesmente foi algo que não rolou, principalmente porque o tocador de música do Google é muito ruim.

Determinado o ponto que deixa claro que gosto de ouvir minhas músicas sem necessidade alguma de conexão com a internet e meu smartphone é Android, diversas vezes pesquisei por apps que pudessem me atender e simplesmente tocar um arquivo de áudio de forma bacana. O melhor que encontrei, sem dúvidas, é o Poweramp. Ele é pago - e comprei o app numa dessas promoções da vida -, o que pode ser um entrave pra muita gente que não tem cartão de crédito ou simplesmente não quer gastar com aplicativos.

No entanto, há um aplicativo gratuito na Google Play e que atende muito bem quem só quer escutar aquela música vez ou outra e ainda contar com um visual bacanudo e opções de equalização. Trata-se do Casse-o-player.

Olha quantas opções *-*

Eu conheci esse tocador através da indicação de uma prima. A principal feature do aplicativo é ter um visual nostálgico, com temas baseados em fitas cassete. Ele tem uma boa variedade de modelos de fitas, e você pode escolher o visual que quiser para deixar na interface. Além disso há a possibilidade de escolher até mesmo qual o indicador de volume que se quer utilizar. O Casse-o-player também conta com equalizador e torna possível barrar a limitação de volume do Android nos fones de ouvido, o que é bem legal.

No mais, é um aplicativo bem bacana e que indico fortemente. Há quem possa se perguntar qual o ponto negativo. Talvez o fato dele ser totalmente em inglês e não haver previsão de tradução. Ele tem uma pequena propaganda na parte superior, e só. Não vai ficar enchendo o telefone de pop-up e coisas assim, então realmente talvez só o idioma seja uma barreira grande.

Se você quer experimentar, o aplicativo é totalmente grátis mesmo, e não tem versão PRO ou algo do gênero. Basta acessar a página dele na Google Play, clicando aqui.

Review (sincerão) do Moto E4



Eis o bichim Moto  E4
Sempre gostei de compartilhar experiências quando trocava de smartphones e gadgets ao longo da minha vida. Quem acompanhou minhas postagens no finado Sleopand já leu sobre minha saga com os xing-lings e afins, e até mesmo aqui no Multiverso escrevi sobre o curto período de tempo em que fui dono de um iPhone 4.
 
Antes de prosseguir para o review vamos a um (não tão) breve resumo da linha temporal de meus últimos smartphones e que levou ao atual: em 2014 adquiri o primeiro Moto E, lançamento à época, e alguns meses depois a tela “queimou” no meu bolso – ela não deixou de funcionar, apenas uma parte dela ficou amarelada por conta da mancha. Em 2016 o aposentei por alguns meses enquanto curtia um iPhone 4, repassado posteriormente ao meu irmão mais novo, o que me fez voltar ao Moto E original. Neste ano, em meados de junho, acabei por me tornar dono de um Moto E2 de forma temporária, após trocar de telefone com outro de meus irmãos, e há duas semanas finalmente consegui comprar um novo espertofone.

Havia uma série de opções disponíveis, e o meu orçamento é para modelos de faixa de entrada, então após uma breve pesquisa acabei decidindo ficar na família Motorola, o que me levou ao Moto E4 – no meio do trajeto houve quem se esgoelasse em tópicos no Facebook digitando “IMPORTE, NÃO DÊ SEU DINHEIRO AOS PORCOS CAPITALISTAS BRASILEIROS, COMPRE UM XIAOMI, HWAUEI, QUALQUER OUTRA MARCA GENÉRICA”, mas não era uma opção para minha pessoa no momento e acabei até bloqueando alguns “pastores da igreja de Xiaomi”, então esse debate fica para outro post.

Enfim, o Moto E4 foi lançado em junho no Brasil por R$ 849, valor que caiu com o passar do tempo (é um fenômeno notável o quanto os Androids desvalorizam poucas semanas após entrarem no mercado, chega a ser absurdo). O aparelho veio com duas variantes, sendo uma “comum” e a outra a versão “Plus”, com uma bateria absurda que promete durar até dois dias longe da tomada.

Pelo preço eu acabei optando pela variante comum, que tem especificações técnicas razoáveis. Essa variante tem tela de cinco polegadas com resolução HD, duas câmeras (uma de oito e a outra de cinco mega pixels), 16GB de armazenamento interno, 2GB de RAM e processador Mediatek MT6737 quad-core de 1,3 GHz, além da bateria de 2.8000 mAH e o Android 7.1.1 Nougat. O que mais me atraiu, aliás, foi o sensor biométrico, que tem suporte a gestos (algo que vamos falar mais abaixo). Depois de vários dias de uso acredito, portanto, que seja a hora perfeita para detalhar toda a minha experiência usando o aparelho até então.

Memória e processamento

Vamos começar pelo armazenamento interno. Algo que não contei nos parágrafos anteriores é que tanto o Moto E original quanto a segunda versão, lançada em 2015, contavam com armazenamento ridiculamente pequeno. O de 2014 tinha 4GB, e o de 2015 8GB. São limitações que eu conseguia contornar com ROMs alternativas (para limpar o bloatware) e o uso de cartões de memória. O fato de o novo aparelho contar com 16GB de espaço interno foi, então, um alívio. Cabe bastante coisa, e com um cartão adicional tenho armazenamento de sobra para toda a minha tralha virtual. Não é o que muitos consideram o ideal para lançamentos com Android, mas está longe de ser o inferno que é lidar com pouquíssimos megas sobrando para aplicativos.

A memória RAM de 2GB também é um alívio. Só o sistema ocupa metade dela, porém dá pro gasto no uso diário. 

Quanto ao conjunto CPU/GPU, tenho que ser realista e dizer que não é dos melhores, mas já esperava para algo da faixa de entrada. Tenho muito preconceito com Mediatek por conta de experiências passadas, e devo dizer que o processador não decepcionou a opinião que eu tinha. Ele tem um desempenho consistente no uso de aplicativos como Facebook, Twitter, Docs e afins, mas nos jogos acaba variando muito. Vainglory, por exemplo, que exige um baita desempenho, roda sem engasgo algum e mesmo quando tem uma saraivada de habilidades, golpes, heróis, minions e afins na tela o smartphone aguenta bem. Já em jogos relativamente mais simples, como Clash Royale, há um lag absurdo.

Isso é algo bem estranho e acredito que talvez a inconsistência seja mais culpa dos desenvolvedores de cada aplicativo do que o processador. Testei alguns games como Need For Speed  No Limits, Horizon Chase, Torneio de Campeões, Marvel Future Fight e outros, e nenhum deles teve engasgo ou lag durante a jogatina, diferente que aconteceu com o Clash Royale.

Outro ponto em que vi o processamento falhar é na execução de músicas. Se eu deixo o Play Musica tocando enquanto o telefone está bloqueado ele dá algumas engasgadas vez ou outra. Quando acendo a tela para trocar para a próxima faixa há uma certa demora na resposta. O reprodutor de músicas leva pelo menos dez segundos para passar à próxima faixa. Mesmo quando reproduzo podcasts há engasgos feios. Chuto que talvez isso possa ser influenciado pela “Moto Tela”, que faz o smart acender enquanto está no bolso, e cada vez que a tela acende para mostra alguma notificação ele “para pra dar uma pensada”.

Observação: Enquanto fiz o review estava usando o tocador do Play Musica, mas alguns dias antes de publicar troquei para outro (o Poweramp, além de ter usado posteriormente o Casse-O Player), que não apresentou o mesmo problema de lentidão na troca de música e engasgos. Ele fluiu normalmente, então possivelmente essa parte seja realmente falta de otimização do player da Google.

Biometria

Tá aí um ponto que me influenciou bastante – além do preço – na compra do Moto E4: ele tem um sensor biométrico com suporte a gestos/ações. Na prática isso permite que eu desabilite os botões virtuais do Androide e use a navegação toda apenas com gestos no sensor. Essa parte funciona muito bem, e já até desacostumei dos botões virtuais. 

Quanto à funcionalidade do sensor para o reconhecimento de digitais, achei bem “ok”. Li algumas análises falando sobre taxa de erros e acertos, mas o sensor raramente erra. Até cheguei a contar a porcentagem de erro, e dá pra dizer que duas em dez tentativas de uso não dão certo. Nas outras oito ele desbloqueia o aparelho de primeira. 

Software

Uma das atitudes louváveis da Motorola/Lenovo na era pós-Google é a utilização do Android semi-puro em seus aparelhos. O Moto E4 vem com o conjunto de aplicativos padrão e alguns adicionais como um manual virtual, o app “Moto”, que é justamente o que deixa mexer em coisas como a Moto Tela ou as funções adicionais.

Ponto positivo também na escolha do Android 7.1.1, mais recente até a época de lançamento do smartphone. No entanto o software tem alguns problemas que acabam afetando bastante no uso diário.

A impressão que tenho é de há alguns pontos que precisam de mais otimização. Convivo recentemente com um bug muito chato, que é o relógio da barra de notificações ficar travado no visual. Às vezes ele fica “travado” em um mesmo horário, exibindo 10:50, por exemplo, enquanto o widget de relógio e o timer da tela de bloqueio apontam que já são 11h. O bug só se resolve quando reinicio o aparelho. Até por conta desse problema acabei mantendo o widget de relógio na tela inicial – não gosto essa redundância de dois relógios na mesma tela, mas agora sou obrigado a mantê-los.

O WhatsApp também volta e meia mantém uma notificação irritante de “Procurando novas mensagens”, mesmo que a conexão esteja fluindo bem. Notificação, aliás, que não consigo deslizar para que desapareça. Outro problema que só se resolve com reinicialização.

Câmera

Está aí um ponto que pode acabar incomodando mais outras pessoas do que gente como eu. Sempre fui acostumado com celulares de entrada e câmeras extremamente insatisfatórias, então não esperava nada do conjunto usado no Moto E4. Nos meus testes o desempenho de ambas as câmeras foi até acima do esperado. A câmera frontal tem até mesmo um “Modo Beauty” pra dar aquela caprichada na hora da selfie, mas não é nada agressivo – ponto positivo aqui.

A câmera traseira tem um foco bem lento, o que exige certa paciência pra bater uma foto bacana. Entre as (poucas) opções de modo de câmera está o HDR, que na teoria deveria bater várias fotos da mesma cena e misturar tudo em uma imagem perfeita. Na prática, esse modo não funciona como deveria em muitas situações. Só para fins comparativos vou colocar abaixo a foto da mesma cena tirada com e sem HDR:
Foto sem HDR


Foto com HDR
É possível ver que sem o HDR ficou relativamente melhor e até mesmo menos tremido. No geral tenho usado mais o modo manual, que atende bem.

No quesito gravação de vídeos não há muito o que comentar. A câmera principal grava em até 720p, não conta com estabilização e está dentro do esperado para a faixa de entrada. A conclusão é que se você gosta de câmera, talvez o Moto E4 não seja pra você.

Outras considerações

Tem alguns pontos antes da conclusão que eu gostaria de abordar:


  • Achei o microfone dele relativamente baixo se comparado a concorrentes. Talvez seja a minha chatice por trabalhar com áudio, e definitivamente não é algo que vai interferir no uso diário.
  • A tela do Moto E4 é boa. Ela pode acabar refletindo bastante no sol, e as cores não ficam muito distorcidas em ângulos de visão não convencionais. 
  • Tem outro ponto que até o momento não vi nenhuma análise abordar: absolutamente TODAS as películas de vidro que testei nele ficaram com um aspecto de “ar” nas bordas. Dei uma pesquisada mais afundo e descobri que é pelo fato da tela ser levemente curvada mais próximo das bordas, e por isso há esse comportamento. Até nos fóruns gringos, como XDA Developers, os usuários reclamam bastante desse “halo effect”. Encontrei no Mercado Livre uma película de gel (?) cujo vendedor afirma que cobre a tela totalmente e por ser de um material mais flexível não deixa esse efeito. De qualquer forma a tela tem Gorila Glass 3, que em teoria é resistente a riscos, mas a película eu acabei aplicando por precaução mesmo.
Já até me acostumei com o aspecto de "ar" deixado pela película



Conclusão

Há quem diga que de fato existem muitas opções melhores que o Moto E4 no mercado. A própria variante "Plus" tem tela relativamente maior e uma bateria monstra, que pode resolver ainda melhor. Quando foi lançado, o aparelho concorria em preço com o Moto G5, mas na publicação deste post já é possível encontrá-lo na faixa de R$ 600, ou até menos, o que faz com que seja uma solução bem em conta, diga-se de passagem. 

Vindo de quem sempre esteve na família Moto E, posso dizer que houve um avanço considerável na construção do E4, e certamente recomendo a compra se o seu objetivo é usar muitas redes sociais e joguinhos aqui e ali. Não sou o que chamam de hard user, mas dependo muito do smartphone no dia-a-dia, e o Moto  E4 tem sido bem útil. Se você considera a compra e ainda está em dúvida, a minha conclusão é de que definitivamente vale investir uma grana nele.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Como o Chromecast mudou meus hábitos de consumo de conteúdo

Esta era minha rotina toda vez que ia ver algum conteúdo em vídeo: abrir o site em que foi disponibilizado, setar o Internet Download Manager pra capturar o vídeo, fazer o download, converter para .mpg, transferir para um pendrive e posteriormente reproduzir em um DVD Player que tinha entrada USB. Uma experiência nada agradável e que às vezes demorava séculos pra ocorrer, quando o computador não esquentava demais durante a conversão dos vídeos e desligava.

Muitas vezes eu ia assistir aquele episódio maroto pós-filler de algum anime e quando conseguia ver um episódio já haviam sido lançados outros dois ao menos, o que me gerava uma tremenda preguiça.

O tempo passou e o hábito aos poucos começou a mudar. Do Anitube e Megafilmes migrei pra Crunchyroll e Netflix, porém nunca contratei planos de internet com uma velocidade realmente ok, e o tempo para consumir conteúdo foi ficando cada vez mais escasso. Ao invés de usar a TV, comecei a ver muita coisa no computador, depois no telefone, até que chegou a época em que não tinha paciência pra ver quase nada online e voltei a baixar tudo o que queria ver. Foi um dos pontos de ter me levado a adquirir um HD externo (papo para outra postagem) e pudesse lotar com absolutamente TUDO que quisesse ver posteriormente (e que nunca via, na real). Esporadicamente voltei a assistir seriados, uma vez por semana, e filmes aqui e ali, nada muito intenso.

Eis o bichim!


Eis que mais uma vez a roda do tempo gira e ganho de presente UM CHROMECAST!!!11!!ONZY!!11. Há algumas semanas meu amigo AND padrinho de casamento, Eduardo Pasqualin, me confiou a guarda de um lacrado Chromecast de primeira geração. O aparelho foi lançado em 2014, eu sei, e atualmente a segunda geração está no mercado, com a expectativa de que uma próxima venha por aí, mas até então eu não havia sequer cogitado a hipótese de adquirir um. O Eduardo havia me apresentado um Chromecast funcional faz tempo, e lembro de ter achado uma maravilha, porém o preço sempre foi um empecilho para minha pessoa, até ele me dar um novíssimo de presente.

Desde então a minha rotina de consumo de conteúdo tem sido basicamente procurar aplicativos compatíveis com o pequeno aparelhinho da Google. Minha atividade na Netflix cresceu absurdamente e muitas séries que estavam na minha lista há tempos desempacaram de vez (leia-se Narcos, Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage, Punho de Ferro e afins), pois a simplicidade de jogar o conteúdo pra TV sem maior esforço tem sido uma grande aliada da plataforma de streaming em minha humilde residência.

Outro aplicativo que passei a usar com frequência é o YouTube. Há tempos usava o site apenas pra colocar aquelas playlists em dia de faxina. Pra ser bem sincero, quem montava/monta essas playlists é a minha digníssima esposa. Porém desde a chegada do aparelho tem sido um dos sites/apps que mais uso, tendo passado inclusive reddit e Facebook na minha lista pessoal. Mesmo quando não estou com o Chromecast plugado na TV abro o aplicativo pra ver se tem alguma coisa nos canais que sigo (mas não é desta vez que vou voltar a produzir conteúdo pro YouTube). Enfim, desde a chegada do Chromecast na minha casa tenho passado cada vez mais o tempo que posso usando o dispositivo, e até separei uma pequena lista dos apps que uso com mais frequência:


Já citado no parágrafo anterior, ele é o rei do dispositivo. Ainda mais depois que o YouTube disponibilizou aluguéis de filmes e afins, tenho usado cada vez mais. Indispensável e sem a necessidade de mais comentários.


Mais um aplicativo batido na lista. É a plataforma paga de streaming mais utilizada na atualidade e que conta com centenas de filmes e séries. Uma feature legal de se utilizar a Netflix no Chromecast é que se você colocar uma série, por exemplo, os episódios seguem tocando até não restar celular/tablet algum conectado à mesma rede ou você decidir trocar de atração.


É a solução que uso para ouvir podcasts diariamente e permite que transmita o conteúdo armazenado no telefone/tablet para o Chromecast. Bem útil, por sinal.


Quem não tem Netflix, caça com Crackle! É o serviço de streaming de filmes da Sony. É totalmente grátis e conta com um catálogo de filmes não tão amplo, porém acredito ser uma das melhores alternativas para quem não tem assinatura de algum outro serviço.

Infelizmente é um aplicativo não disponível de forma oficial para o Brasil (há outras alternativas a ele disponíveis na Play Store). Trata-se de um aplicativo que promete transformar a TV em despertador completo e tem umas opções bem bacanas, como usar um leitor de QR Code pra confirmar que de fato o usuário acordou.



Este conta com alguns features bem bacanas, como poder transmitir para a TV qualquer conteúdo armazenado no smartphone/tablet. Ele também dá a opção de jogar na TV apenas o vídeo, enquanto o áudio sai pelo telefone. É bacana principalmente pra consumir algum conteúdo tarde da noite ou bem de manhãzinha, dando a possibilidade de ver as imagens pela TV e escutar o que acontece diretamente por algum fone de ouvido, sem atrapalhar vizinhos e afins. Algumas vezes já fiz isso, inclusive.  

Conclusão

No fim das contas, utilizar o Chromecast tem sido uma descoberta nova a cada dia. Listei acima alguns dos apps que mais uso, fora a função de espelhar a tela diretamente na TV, que muitas vezes torna mais emocionante meus campeonatos de Clash Royale e Vainglory. A princípio eu era bem cético em relação ao dispositivo, e hoje noto que é uma mão na roda quando vou consumir conteúdo e traz uma certa praticidade.

Há quem diga que a segunda geração resolve um dos maiores problemas da primeira, que é certa lentidão ao inicializar o conteúdo, mas ainda não tive acesso a um para poder me certificar disso. No mais, o Chromecast é uma compra recomendadíssima de minha parte. Espero que tenham gostado da listinha pessoal que compartilhei por aqui. Caso você tenha alguma, deixe nos comentários!

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Como tem sido minha readaptação ao Linux

Nos idos de 2011 decidi me aventurar pelo maravilhoso mundo das distribuições Linux. À época eu escrevia ativamente no Sleopand e em 2012 cheguei até mesmo a escrever bastante sobre o assunto, inclusive com um tutorial de como personalizar o LXDE e o deixar semelhante ao ambiente gráfico Unity.

Meses depois eu comecei a sentir dificuldades por conta da minha rotina profissional, o que me levou de volta ao Windows. Não faço nada de extraordinário no cotidiano, e trabalhando no ramo da comunicação utilizo bastante a suíte Office, os programas Vegas e Sound Forge para edição de áudio e vídeo, além de sempre recorrer ao pacote Adobe para edição de imagens em lote. À época que me aventurei sentia que a falta de bons substitutos para esses aplicativos atrapalhava e muito minha produtividade diária.

Eis que neste abril de 2017 meu notebook que data de 2013 começou a se estranhar com o já avariado Windows 7. Muitos erros no registro depois e sem grana (e paciência) para fazer um upgrade e instalar o Windows 10, decidi retornar ao glorioso universo Linux, e as coisas evoluíram muito nestes últimos cinco anos.

A opção escolhida foi o Lubuntu 17.04, distribuição derivada do Ubuntu e que utiliza o ambiente gráfico LXDE como padrão. Não necessariamente foi por conta da configuração do notebook, que consegue rodar o sabor principal da distribuição com Unity sem engasgos, mas sim por conta da minha familiaridade com o LXDE (e pela similaridade com o Windows, o que me gera bem menos transtornos na transição).

Oi, meu nome é Lubuntu :)


Instalação

Para quem não sabe, a instalação de distribuições Linux é bem descomplicada. Meu único trabalho foi queimar a ISO da “distro” escolhida em um pendrive, colocar no computador e iniciar o processo.

É algo tão simples que desde quando me aventurei pelo Linux na primeira vez eu destacava: nada de instalação de drivers complicados pós-formatação ou ficar esperando programas encontrarem os drivers da minha placa wireless e baixarem a uma velocidade ridícula. Tudo estava funcionando muito bem logo ao término da instalação.

Em seguida abri o gerenciador de pacotes Synaptic (que funciona como uma loja de aplicativos) para baixar o Chromium (navegador do qual o Chrome é derivado), Audacity (substituto do Sound Forge), Kdenlive (substituto do Vegas), Scribus (aplicativo de diagramação), Gimp (autoexplicativo, mas se você não conhece é alternativo ao Photoshop), Retroarch (front-end para agregar emuladores), Steam e o LibreOffice.

Claro, instalei ainda o pacote Restricted Extras, que traz alguns plugins proprietários de áudio e vídeo, para evitar incompatibilidade de formatos. Obviamente isso pode ser substituído pela simples instalação do VLC, que roda absolutamente TUDO.

Adaptação aos substitutos

Bom, o ambiente gráfico em si não mudou muito desde a última vez que o havia utilizado. Os atalhos continuam nos mesmos lugares, então dor de cabeça é algo que definitivamente não tive. A minha maior adaptação tem sido aos substitutos dos aplicativos que usava anteriormente.

Definitivamente meu maior problema está no uso do Audacity. Enquanto no Sound Forge eu conseguia separar diversos arquivos de áudio no mesmo ambiente de trabalho e tratar separadamente cada um deles sem precisar abrir outra instância do programa, no Audacity isso é praticamente impossível. Cada faixa precisa de uma janela nova aberta, e o caos foi predominante nos primeiros dias de adaptação.

Muita gente usa o Audacity para edição e publicação de podcasts, e eu admiro esses caras por extraírem leite de pedra, porque definitivamente a interface dele não colabora com quem é acostumado a utilizar outras soluções. Busquei algumas alternativas ao programa, porém a maioria foi descontinuada, então optei por me manter nele e ir me adaptando aos poucos. Para a edição de entrevistas e áudios curtos tem funcionando bastante, porém definitivamente abandonei os podcasts por um tempo (sim, este foi um dos motivos do Coração das Cartas ter parado).

A edição de vídeo, por outro lado, não tem sido nada problemática. O Kdenlive tem uma interface que lembra (bem pouco) a do Vegas. Como não uso nada de muito avançado não sofro muito na usabilidade, e tem me atendido de forma excelente. Outro ponto positivo é que apesar de usar muito do processamento ele não esquenta demais o meu computador, pois recentemente eu vinha travando uma violenta batalha com o Vegas, que quase sempre esquentava meu notebook a ponto dele desligar por conta da temperatura.

O Scribus até então foi um dos que me deu um pouco de dor de cabeça. A redação do jornal onde trabalho usa o InDesign pra diagramação. Como todo programa da Adobe, ele tem formato proprietário para edição, e que não é compatível com o Scribus, obviamente. Consegui me adaptar relativamente bem ao software alternativo, porém não posso mais fazer edições do meu computador pessoal, o que é um empecilho e tem me obrigado a concentrar a edição no próprio PC do trabalho. Como esta é a menor parte da minha rotina, não incomoda tanto no fim do dia.

Quanto ao Gimp, tenho sofrido um pouco com ele. Minha maior reclamação no início da década era o fato de ele funcionar em janelas separadas, com cada opção espalhada pela tela. Era definitivamente um caos, mas há alguns anos a equipe de desenvolvimento colocou o modo de janela única para funcionar, uma evolução tremenda e que definitivamente faz a diferença no meu cotidiano. Das edições que tive que fazer não encontrei muitos empecilhos, porém sofri com uma grande perda de tempo ao trabalhar com edição em lotes. O Gimp corta corretamente todas as imagens, mas ainda não encontrei um jeito de carimbar em lote, e quando fui tratar uma galeria de mais de 50 imagens tive que mexer com elas uma a uma. No fim das contas acabei dando a devida atenção a cada foto e tratando os detalhes de cada uma, porém nos dias de maior correria atrapalha bastante ter que ficar mexendo em item por item.

Sobre o Chromium não há muito o que falar. Muitas instituições tem trabalhado para tornar suas aplicações compatíveis com o Linux. Entre as aplicações está a Netflix, que não usava em 2011 mas hoje é totalmente usável. Lembro que quando fazia faculdade a instituição em que estudava fazia streaming das aulas ao vivo pelo Silverlight, e nunca consegui ver as aulas de casa por conta da incompatibilidade. Hoje não estudo mais, então não sei dizer se há compatibilidade plena ou não (até onde sei o plugin caiu muito em desuso, e não sei se ainda respira por aparelhos ou foi morto pela Microsoft). Por falar em navegador, as distribuições geralmente vem com alguma variação do Firefox, porém sempre instalo os derivados do Chrome pela maior compatibilidade com formatos proprietários.

Do LibreOffice não tenho muito o que falar. O programa tem evoluído de forma constante. Meu único problema é o espaçamento entre as linhas no Writer, que destoa bastante do utilizado pelo Word, mas nada que me tire muito tempo para mexer no dia-a-dia. Para ser bem sincero, usava o Word com mais frequência no meu local de trabalho, pois há anos não tenho licença do Office da Microsoft e usava mais o Google Docs em casa.

Games

Um dos calcanhares de aquiles do Linux sempre foi relacionado aos jogos. Inúmeras foram as vezes em que li “não tem jogo” como um dos principais motivos para denegrir a plataforma, mas houve um avanço significativo nesse sentido.

A maior responsável por isso é a Valve, com o SteamOS, que é baseado em Linux e tem incentivado muitos desenvolvedores a lançar seus jogos em multiplataforma. Ainda faltam muitas opções? Sem sombra de dúvidas, porém a maioria (senão todos) dos games que jogo estão por aqui através da Steam. Stardew Valley? Confere. Chroma Squad? Com certeza! Terraria? Também está aí. Don’t Starve e Don’t Starve Together? Absolutamente disponíveis. Há uma variedade de títulos da própria Valve que são compatíveis com Linux, e tudo isso disponível através da Steam.

E esse pinguim, joga ou nem?


A minha biblioteca Steam não é relativamente pequena (tem 250+ títulos disponíveis), e os que uso com mais frequência com certeza estão à minha disposição com um simples clique, evitando a necessidade da instalação do Wine ou PlayOnLinux. Inclusive há sites que dão a opção de download de jogos diretamente pro Linux, dentre eles o GoG.com. Este, aliás, foi o principal para me manter usando o Lubuntu, pois abrir mão da minha biblioteca de jogos seria algo muito doloroso, apesar de não jogar com frequência no computador.

E, como citei alguns parágrafos acima, instalei o RetroArch para emulação de jogos antigos. Não é nada de extraordinário, pois já usava o aplicativo no Windows e sou bem familiarizado a ele. Reconhece meus paralelos de Dualshock perfeitamente e possibilita horas de diversão. No entanto, minha retrojogatina no PC diminuiu muito desde a chegada do meu FunStation, então se não houvesse algo tão intuitivo eu também não enfrentaria problemas.

Conclusão

Anos após ter saído do Linux, não titubeio em concluir que hoje as coisas estão mais fáceis para o usuário final do que nunca. É a opinião de alguém que já era entusiasta da plataforma há algum tempo e que nunca escondeu o descontentamento com a falta de opções em alguns pontos específicos. Hoje, de volta à plataforma, posso dizer que dificilmente vou utilizar outro sistema operacional em meus computadores pessoais se depender única e exclusivamente da minha vontade.


Para essa conclusão pesam diversos fatores, sendo o amadurecimento da comunidade o principal deles, bem como a disponibilidade de soluções que me satisfazem no cotidiano. Outro fator determinante é não precisar piratear o coração do meu computador. Não que eu não gaste com software. Minha biblioteca Steam e os aplicativos que comprei no smartphone são as principais provas disso, mas não pretendo desembolsar uma bela quantia pela licença do Windows 10, fora a tremenda falta de respeito que seria piratear o sistema e os sofwares de uso profissional. As licenças que possuo permanecem guardadas em seus devidos lugares para algum uso futuro, caso necessário, mas sem sombra de dúvidas o Linux é o sistema operacional que passa a imperar no meu cotidiano.

segunda-feira, 13 de março de 2017

Coração Das Cartas 10B - A atualização de aniversário do Clash Royale


Sejam bem vindos a mais uma edição do Coração das Cartas. Desta vez trazemos o episódio 10B, gravado às pressas após o anúncio da atualização de aniversário! Nesta edição você confere informações sobre as novas cartas, balanceamento que já tá no ar e muito mais. Aperte o play logo abaixo ou clique aqui pra ouvir no YouTube.



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quarta-feira, 8 de março de 2017

Coração das Cartas 10a - O aniversário do Clash Royale


Sejam bem vindos a mais uma edição do podcast Coração das Cartas. E neste episódio nos começamos um especial sobre o aniversário de um ano do Clash Royale. Na parte A do décimo episódio, Tio RD e Hiruk comentam sobre o histórico de versões do jogo até a data de publicação deste podcast. Venha conferir a edição, aperte play bora escutar!



IMPORTANTE: A segunda parte sai na sexta-feira (10). Continuem atentos! Clique aqui e ouça no YouTube!

quarta-feira, 1 de março de 2017

Você sabe o significado daquelas letrinhas que ficam nos nomes das ROMs?

Aposto que boa parcela dos jogadores responderia a pergunta do título com um belo e sonoro "Não". Muitas vezes baixamos uma ROM que vem nomeada como "Jogo do Tirulipa 1.1 [o][T+Eng][!].gba" e não fazemos ideia do que essas letras que ficam entre as chaves significam.  Geralmente essas legendas são relacionadas diretamente ao processo de "Dump" da ROM, que é a cópia dos dados do cartucho/CD/DVD/Whatever diretamente para o computador
.
Mas qual dessas ROMs eu baixo?

É uma coisa que inclusive nos deixa em dúvida ao baixar determinada ROM e sempre tem quem se pergunte: "Mas qual eu baixo? Porque a que baixei não rodou?". Eis que trago a solução. Abaixo você confere a listagem das legendas que acompanham as ROMs:

Legendas Padrão:

[a] - Alternate - A rom apresenta mais de uma versão que pode apresentar diferenças.
- Bad Dump - Dump mal sucedido, ROM apresenta problemas.
[Beta #] - É um Dump de uma ROM beta, que está em fase de desenvolvimento, já o # é o número da versão.
[BF] - Bug Fix - A ROM passou poru um fix pós-Dump, ou seja depois que foi Dumpado sofreu alguma programação para corrigir algo.
[c] - Cracked - A placa ou chip que apresenta proteção sofreu alguma alteração para que o Dump fosse possivel. (Seja fisica ou por meio de programação)
[f] - Other Fix - A ROM foi reparada de outro método como uso de patches ou seguindo regras de outra ROM que possui programação ou proteção semelhante.
[h] - Hack - ROM alterada diretamente por reprogramação.
[ o] - OverDump - Uma ROM com overDump significa que os dados adicionais ou extras foi Dumpado, mas que não contribui nada para ser emulado, é uma ROM suja a curto modo. (É como se fosse dados “NULL” que preenchem um Game)
[p] - Pirate - É uma ROM de origem pirata,.
[t] - Trained - ROM já vem com um trainer eimbutido, possibilitando vários cheats.
[T] - Translation - ROM previamente traduzida não oficialmente (Geralmente o T é seguido com a língua traduzida, exemplo: [T+Port] = Tradução para Português)
(Unl) - Unlicensed - Dump de games ou aplicações não licenciadas (Ex: Fun Car Rally do Genesis que não foi licenciado pela Sega)
[ x] - Bad Checksum - Cada ROM possui um numero que indica se todos o bytes de informação estão corretos, se os 2 estão corretos é um Good checksum, mas se forem diferentes acaba resultando em uma Bad Checksum (É um assunto complicado, mas um Bad Checksum não é tão problemático)
ZZZ_ - Unclassified - ROM que não recebeu classificação alguma.
[!] - Verified Good Dump - ROM livre de erros e falhas que prejudicaria sua emulação.
(???k) - ROM Size - É o tamanho da ROM sem compressão EX: (1024k)

Legendas dos Países de Origem da ROM :

Serve para você saber a região original do jogo.

(A) - Australia
© - China
(E) - Europa
(F) - França
(FN) - Finlandia
(G) - Alemanha
(GR) - Grécia
(HK) - Hong Kong
(I) - Italia
(J) - Japão
(K) - Coréia
(NL) - Holanda
(PD) - Dominio Público (Sem fins lucrativos)
(S) - Espanha
(SW) - Suécia
(U) - USA
(UK) - Inglaterra
(Unk) - País Desconhecido

(-) - País Desconhecido

Agora que você conhece as legendas fica mais fácil identificar qual a ROM correta para rodar no seu emulador/emulador portátil. Isso explica também aqueles ROMSets que vem com 10 mil jogos pra consoles que muitas vezes não tiveram mais de 500 lançados em sua vida útil: o número do pacote é grande pois ele contém várias versões de um mesmo jogo.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

O podcast oficial dos desenvolvedores de Clash Royale é muito bom!

Enquanto na redação do Multiverso Convergente tiramos alguns dias de recesso por conta do carnaval (venhamos e convenhamos, a agenda está um pouco apertada para as gravações, fora que a edição mais recente não contou com a colaboração da nossa gloriosa internet, o que atrapalha um pouco), nos mantemos antenados em tudo o que ocorre na cena do Clash Royale.


E na última terça-feira (21), os desenvolvedores lançaram no canal oficial do jogo no YouTube o podcast Radio Royale, que é nada mais do que uma série oficial de podcasts sobre o jogo. Lembrando que a iniciativa de podcasts sobre jogos da Supercell já é antiga, com vários programas gringos sobre Clash Of Clans e Clash Royale (até onde sabemos o Coração das Cartas foi o primeiro brazuca a tratar do Royale, e não conhecemos nenhum sobre Clash Of Clans ainda, mas pode rolar, né?), mas até então nada de oficial havia sido lançado.

Enfim, na primeira edição do podcast oficial dos desenvolvedores o tema foi "Cards We Killed" ou, em tradução livre, "Cartas que nós matamos". Os apresentadores discorreram sobre ideias de cartas que foram deixadas pra trás há algum tempo, sendo elas: Mega P.E.K.K.A., Pônei de Tróia, Lançador Bárbaro e O Fantasma. Parece bacana, não? De fato é. O programa tem duração de aproximadamente 15 minutos e é muito bom, porém fica o alerta: o podcast é em inglês (mas pensamos em fazer uma tradução e postagens de resumo sobre cada episódio em breve, ok?).

Caso queiram ouvir, segue o primeiro episódio do Radio Royale abaixo:



segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Coração das Cartas 09 - Balanceamento Épico


Sejam bem vindos a mais uma edição do Coração das Cartas, seu podcast sobre Clash Royale. Nesta semana fizemos uma edição breaking news para falar sobre o mais recente balanceamento promovido pela Supercell, bem como nossas apostas sobre o que deve virar o meta após essas alterações.

É o balanceamento épico entrando em jogo. Além disso comentamos também sobre alterações no baú do clã e o possível fim dos troféus lendários (!). Tudo isso e muito mais na edição dessa semana do podcast. Aperte o play abaixo e seja feliz escutando nossos palpites!



IMPORTANTE: Esta foi nossa primeira edição gravada via Discord. Infelizmente sofremos com alguns problemas sérios de cortes de áudio por conta do hardware utilizado e também a qualidade de conexão. Pedimos a compreensão para alguns trechos que provavelmente sejam de difícil compreensão, mas iremos corrigir os problemas já na próxima gravação.


Clique aqui e ouça no YouTube. Quer ouvir o podcast em segundo plano pelo YouTube? Instale este aplicativo aqui no seu Android para poder fazer isso.

Links relacionados:

Discord do Multiverso Convergente
Multiverso no Telegram


Clãs recomendados:
Souls Of Honor (competitivo/ativo) - #GU98CCR

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Coração das Cartas 08 - A Execução do Aríete nos 4k


E chegamos a mais uma edição do podcast Coração das Cartas. Neste capítulo você confere nossos pitacos sobre a introdução do Executor e do Aríete de Batalha no Clash Royale. Além disso há uma novidade: Tio RD chegou aos 4k no jogo! Ouça o episódio desta quinzena:



Clique aqui e ouça no YouTube. Quer ouvir o podcast em segundo plano pelo YouTube? Instale este aplicativo aqui no seu Android para poder fazer isso.

Citados ao longo do cast:

Discord do Multiverso Convergente
Multiverso no Telegram

Deck citado no podcast:

Muitas Lendárias 

Clãs recomendados:
Souls Of Honor (competitivo/ativo) - #GU98CCR

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Coração das Cartas 07 - Aquele em que voltamos das férias

Antes tarde do que mais tarde, retomamos o Coração das Cartas. E nesta edição você confere um resumo do que rolou na vida dos apresentadores durante as férias, novidades em relação ao Clash Royale e da nossa comunidade, além das mudanças pelas quais o podcast vai passar nos próximos dias. Confira a edição gigante dessa semana a seguir:


NOVIDADE: A partir desta edição vamos jogar os áudios também no YouTube. Clique aqui e confira o episódio da semana por lá! Quer ouvir o podcast em segundo plano pelo YouTube? Instale este aplicativo aqui no seu Android para poder fazer isso.


Citados ao longo do cast
Vainglory
Mobile Legends
Bomber Friends
Pokémon Prism (reddit do jogo)
Right Click to Necromance
Jefoliver (Youtuber de Vainglory)
Sr DW (Youtuber amigo da equipe)


IMPORTANTE - O Proud Army no Clash Royale acabou oficialmente. Confira a seguir as tags de clãs recomendados pela equipe:
Souls Of Honor (competitivo e no qual está atualmente o Tio RD/Roberto) - #GU98CCR
Esquadrão BR (casual) - #20R9CPRJ
Gaming Soul (casual e mantido pelo Dayto/Renato) - #JPGU00V

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mobile Legends é aquele MOBA que roda até no seu tablet xing-ling

Aaaah, o maravilhoso mundo dos joguinhos. Existem vários gêneros nos mais diversos lugares, para agradar todos os tipos de gosto (até os mais bizarros). E se tem um gênero específico que tem sido lucrativo na indústria gamística esse é o Multiplayer Online Battle Arena (MOBA). Não é exatamente uma febre e sim algo mais consistente, que vem se consolidando no mercado há tempos.

Os maiores expoentes dessa linha são Dota 2, da Valve, e League Of Legends, da Riot. É óbvio que existem clones que usam a mesma mecânica em PCs e Consoles. Mais óbvio ainda é a existência de adaptações para dispositivos móveis. Nos mobiles o jogo mais conhecido é Vainglory, da Super Evil Mega Corp, game que eu não instalo porque o nome da developer é Corporação Super do Mal meu telefone tem sérios problemas de desempenho durante as partidas.

Então decidi vasculhar as lojas de aplicativos, fóruns, subreddits e afins em busca de um jogo semelhante, até que cheguei a Mobile Legends. As indicações apontavam que o game tinha mecânica bem fiel aos dos PCs e jogabilidade facilitada, além de ser relativamente leve. O que de fato é. Pra se ter uma ideia, consegui rodar o Mobile Legends no meu (agora finado) iPhone 4.


O jogo é desenvolvido pela Youngjoy e publicado pela Moonton para Android e iOS. Ele vai direto ao ponto no começo e tem um tutorial curto, além da partida contra bots para apresentar as noções básicas de jogabilidade. Quem já teve contato com MOBAs anteriormente se adapta facilmente e pode achar o tutorial bem intuitivo. Já aqueles que nunca jogaram algo do gênero podem estranhar tanta informação de imediato (falo por experiências que presenciei, ensinando alguns amigos a jogar para montarmos um time bacana).

O mais interessante é que Mobile  Legends transporta para os dispositivos móveis uma experiência quase completa dos MOBAs e há opções de se jogar no 5v5 em modo de batalha, em partidas rankeadas (que valem os famosos elos), contra bots (modo recomendado para quem está começando e/ou quer aprender como usar determinado personagem), além do Brawl Mode, onde os campeões se enfrentam em uma única lane, modo que é excelente para aprimorar o trabalho em equipe definir estratégias de combate para os personagens.

Campeões



Como todo MOBA que se preze, Mobile Legends tem uma certa variedade de campeões. O que cabe chamar atenção, no entanto, é que boa parte deles é inspirada em personagens famosos. Temos o sprite do Dante, de Devil May Cry, além do Akai, herói totalmente chupado do Po, de Kung Fu Panda.

As classes dos campeões são as de sempre, com magos, tanks, suportes, soldados e afins. E é possível adquirir heróis utilizando os Battle Points (BP), que são ganhos em batalhas, ou Diamantes, que podem ser comprados com dinheiro real. Aliás, os diamantes também servem para comprar skins e outros itens interessantes.

Também há alguns heróis que esporadicamente entram no jogo e são disponibilizados apenas a quem investe uma grana, seja qual for a quantia. Uma das heroínas cuja aquisição funcionou dessa forma foi a Freya. Mesmo que você gastasse R$ 2,99 e comprasse 50 diamantes já era possível desbloquear ela.

Desempenho

Como o meu título deixou claro, o jogo tem um desempenho bacana até mesmo em dispositivos mais fracos. Mesmo que seu tablet seja xing-ling ele pode rodar o game, desde que tenha Android 4.0 ou superior.

É possível escolher se você quer jogar com os gráficos no low, medium ou high, o que facilita bastante e colabora em aparelhos mais fracos. Aliás, recomendo fortemente a jogatina em tablets ou smartphones que tenham telas com mais de 4.5'. Telas um pouco menores podem dificultar a legibilidade de algumas telas do jogo como um todo (acredite, era quase impossível ler todas as letrinhas em telas relativamente pequenas).

Problemas da comunidade

Eu não poderia fazer uma postagem sobre o jogo sem contar um de seus maiores problemas: a comunidade. São os jogadores que ditam a popularidade de um determinado game e, convenhamos, o mercado móvel carece de maturidade por parte de seus consumidores. É MUITO comum entrar em batalhas onde o time não respeita divisão de lanes e acaba bagunçando tudo, além de jogadores que simplesmente saem no meio da partida e deixam a equipe a esmo.

Esse tipo de situação ocorre até mesmo nas partidas rankeadas e, para amenizar o problema, foi introduzido um sistema de recompensas por ser confiável (se você não é denunciado por outros jogadores e mantém desempenho razoavelmente bom, seu nível de confiança fica em 100% e dá pra ganhar alguns bônus), que acaba punindo os trolladores. Infelizmente os problemas ainda estão longe  de serem resolvidos por completo, e há algumas situações esquisitas, como por exemplo o dia em que tive de desvincular minha conta do Facebook, pois um cara que jogou mal na partida rastreou meu perfil e veio tirar satisfações após termos perdido (sim, esse tipo de coisa acontece. Depois que bloqueei o cara vinculei meu perfil novamente por causa dos eventos).

A comunidade também é cheia de jogadores que, ao invés de apenas jogar, perdem seu tempo em tretas desnecessárias para discutir se o melhor é Mobile Legends, Vainglory ou qualquer outro MOBA mobile. Semelhante ao que ainda ocorre na guerrinha Dota vs LOL por parte de alguns poucos jogadores que não tem o que fazer da vida além de acabar com o deboísmo alheio.

No entanto, vale ressaltar que boa parte da comunidade de Mobile Legends é receptiva e madura. Vários jogadores levam as partidas a sério, o que facilita construir um time bacana. Além de tudo existe o grupo Mobile Legends Brasil, no Facebook, que conta com quase 50 mil membros e reúne um pessoal realmente bacana, o que facilita para trocar builds de campeões, dicas e mais.

Aliás, recentemente o pessoal da Moonton se tocou que era necessário um lugar para centralizar as informações do jogo, e foi lançado o site do Mobile  Legends, que reúne as principais informações relacionadas a tudo que acontece no jogo.

Caso você tenha se interessado pelo jogo, pode baixar a versão de Android ou a de iOS. E podem aguardar que em breve começaremos a postar frequentemente sobre o  Mobile Legends por aqui.

A Silent Wood: aquele jogo que remete à época dos MUDs

Se você é alguém habituado ao RPG de Mesa, provavelmente já deve ter ouvido falar sobre ou jogado algum MUD (sigla em inglês para Multi-user dungeon). Caso não, eu explico o que é: se trata uma modalidade de jogos em texto puro, que surgiram na década de 1970 e começaram a se popularizar nos idos de 1980.

Sim, os MUDs eram jogos de texto puro, sem gráficos. Ou seja, naquela época os jogadores abriam o site de algum jogo do gênero e recebia uma tela preta contendo as descrições de tudo: cenários, ações, personagens, outros jogadores e afins.

Quando você abria um MUD, essa era a tela que te recebia.
A aventura era introduzida através do texto, e você interagia usando o teclado, para responder às perguntas e executar ações. A maioria das aventuras eram inspiradas em Dungeons & Dragons e outros universos fantásticos. Alguns anos atrás eu reunia amigos para jogar algum MUD e passávamos horas explorando essas terras de texto.
Este é um exemplo de tela de MUD. No caso eu estava jogando o MUD Valinor

O que os fãs da categoria mais gostam é de como o fato do jogo ser apenas em texto te estimula a usar a imaginação para criar um mundo bacana, e isso que torna esses jogos cada vez mais atrativos. Porém, com a chegada da era dos smartphones e tablets muitos acreditaram que os MUDs estavam fadados ao fim, o que não é necessariamente verdade.

Há algumas pessoas, no entanto, que ainda mantém a chama dos RPGs de texto acesa. É o caso do pessoal da Ariyalion Games. Em 2014 eles lançaram um jogo bem bacana que segue esse estilo e o nome do game é A Silent Wood (ou, na tradução, Uma Floresta Silenciosa) para Android e iOS. Ele adapta incrivelmente bem a experiência de um RPG de texto para os dispositivos móveis. Você começa sozinho em um quarto e parte em busca de madeira, chegando ao ponto de construir uma vila. Várias situações acontecem, tornando a aventura bem interessante no decorrer do jogo.
Esta é a tela do simpático A Silent Wood

O adicional bacana é que a interação fica por conta de botões (e não do teclado virtual), para facilitar as coisas, e há um som ambiente rolando, que vai mudando conforme a situação (aliás, recomendo jogar com fones de ouvido, para ter a experiência completa. Se você busca uma aventura simples e que abuse da imaginação, A Silent Wood provavelmente é a escolha certa. Há versões gratuitas e pagas do jogo disponíveis (no Android a paga custa 2,50, mas praticamente a diferença entre uma e outra é o suporte a idiomas, como Francês, Alemão, Espanhol, Português, Japonês e Coreano. Porém a versão gratuita já vem com a tradução para Português).

Se você se interessou pelo jogo, pode baixar clicando nos links a seguir: Android (Gratuito), Android (Pago) e iOS (Pago).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Não priemos cânico: O Coração das Cartas volta na sexta-feira (20)

É isso mesmo, pessoal. Após alguns dias de férias, a equipe está voltando à ativa. O blog vai começar a ser mais movimentado, com análises, postagens sobre joguinhos e tudo mais, e há alguns leitores me perguntando sobre o retorno do Coração das Cartas, nosso podcast semanal.

Podem ficar calmos, não priemos cânico, como diria o nosso grande herói Chapolim, pois o podcast voltará ao ar na sexta-feira (20), com uma super edição especial falando sobre as novidades que rolaram de dezembro pra cá e contando um pouco sobre os bastidores das férias do Multiverso Convergente em geral.

Além do mais, como resolução para 2017 estamos planejando ampliar a nossa comunidade voltada ao Clash Royale. Há jogadores buscando entrar no Proud Army por conta do podcast, e estamos avaliando algumas formas de abrigar toda essa galera, gerenciar tudo e ainda trazer conteúdo de qualidade para vocês.

Enfim, 2017 está apenas começando e guarda muitas novidades, até mesmo seções voltadas a outros jogos específicos. Continuem nos acompanhando em todos os nosso canais de comunicação, pois em breve o podcast voltará com tudo!

Clique com o botão direito para ter um baita exército

Sabe quando você encontra um desses joguinhos viciantes e perde horas nele? Aconteceu comigo durante as férias, quando meu irmão mais novo decidiu me apresentar um jogo que suga vidas: Right Click to Necromance. Ele foi desenvolvido pelo pessoal da Juicy Beast durante o Indie Speed Run 2015, que é mais uma daquelas maratonas em que se cria jogos ao longo de um final de semana. Geralmente nesse tipo de evento surgem excelentes ideias, e o Right Click to Necromance é mais uma delas.

Nesse jogo você entra no papel de um general necromante, que pode ressuscitar soldados inimigos para controla-los e fazer um exército que continua crescendo para sempre. Quando você derrota o exército inimigo, pode clicar com o botão direito e invocar os mortos para que eles te defendam. É uma mecânica bem similar ao do Agar.io, que foi febre há algum tempo.

É uma mecânica totalmente viciante e absurdamente envolvente por algum tempo. Isso ocorre porque o status do jogo está definido como protótipo, ou seja, há a mecânica e um mapa apenas, com certa variedade de inimigos, mas depois de certo tempo de progresso tudo fica meio repetitivo.  Os próprios desenvolvedores assumem isso, tanto que na página deles a duração do jogo é descrita como “a few minutes”, ou seja, “alguns minutos”.


No mais, Right Click to Necromance é uma boa pedida para aquelas horas de tédio em que você busca uma diversão rápida, fácil e gratuita. O jogo está disponível para download clicando aqui. Aliás, há uma adaptação do jogo para Android. Ela foi nomeada como The Necromancer, e pode ser baixada na Play Store. Apesar de gráficos visivelmente piores que a versão do PC, há um diferencial que é o score, ou seja, você pode comparar o seu resultado com os dos amiguinhos. 

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