terça-feira, 29 de novembro de 2016

Uma breve histĂ³ria de como fiquei viciado em Stop

Se tem uma coisa que eu gosto no mundo viciante dos joguinhos eletrĂ´nicos Ă© o fato de que qualquer game, seja ele simples ou complexo, pode ser MUITO interessante. Atualmente me encontro envolvido em uma infinidade de universos gamĂ­sticos aos quais dou atenĂ§Ă£o diariamente – e aĂ­ podemos colocar minha vila no Clash Of Clans, minhas corajosas cartas no Clash Royale, ou mesmo meu poderoso castelo no Royal Revolt 2 – mas sempre hĂ¡ espaço para algo novo que me envolva completamente.

Eis que em um final de semana aleatĂ³rio – ou nem tanto, jĂ¡ que foi exatamente entre os dias 18 e 20 de novembro – estĂ¡vamos minha esposa e eu sem muita coisa pra fazer, e resolvemos brincar de Stop. Pra quem nĂ£o conhece Ă© uma velha brincadeira na qual uma letra Ă© jogada e vocĂª tem que dizer coisas que começam com aquela letra, todas respeitando uma sĂ©rie de categorias (na brincadeira original seriam: nome, cidade-estado-paĂ­s, cor, alimento, animal, marcas, partes do corpo humano, objeto, time, entre outras, dependendo da imaginaĂ§Ă£o das pessoas que jogam). Algum tempo depois ela sugeriu procurar pra vermos se havia algum aplicativo de Stop pra smartphones, e de fato hĂ¡.
O aplicativo Stop – Famoso Jogo de Palavras, que foi desenvolvido pela Fanatee Games, estĂ¡ disponĂ­vel para Android e iOS, e foi justamente esse que instalamos. Ele Ă© freemium, ou seja, grĂ¡tis, mas com algumas transações in-app.


O jogo deixa vocĂª desafiar amigos ou oponentes aleatĂ³rios para partidas de Stop, e funciona em turnos: vocĂª sorteia uma letra e o jogo de tĂ¡ cinco categorias. Inicialmente hĂ¡ um minuto para responder, mas se acabar antes Ă© possĂ­vel puxar a alavanca de Stop e jogar o turno para o oponente.  Quando ele começar a preencher os campos receberĂ¡ um enorme STOP!!11ONZY!! na tela, e aĂ­ o jogo compara as respostas de ambos e inicia uma nova rodada, deixando o ‘mando’ com o oponente, e assim por diante, atĂ© um dos dois vencer a melhor de trĂªs.
99% das partidas foram contra a minha esposa. Algumas outras foram contra usuĂ¡rios aleatĂ³rios


SĂ£o disponibilizadas trĂªs vidas, cada uma sendo recarregada em perĂ­odos de meia-hora. Quando Ă© criado um novo desafio se gasta uma vida. HĂ¡ tambĂ©m moedas no jogo, pra se trocar uma categoria ou letra indesejada, por exemplo. Tanto as vidas quanto moedas extras podem ser adquiridas tambĂ©m por alguns centavos, algo que foi bem pensado.
Olha sĂ³ essas moedas Ă  venda. Que vontade de comprar tudo!

Enfim, depois de conhecermos a interface, decidimos desfrutar da experiĂªncia, e aĂ­ a minha esposa divulgou o jogo pra todo o nosso cĂ­rculo social, principalmente famĂ­lia. Digamos que somente desse grupo a Fanatee ganhou pelo menos uns dez usuĂ¡rios (o que nĂ£o Ă© grande coisa) em questĂ£o de minutos.


Passamos basicamente o fim de semana todo pensando e descobrindo diversas palavras (testei meus conhecimentos gerais e ainda aprendi que Cajon Ă© um instrumento vĂ¡lido com a letra C, e que Ă© uma palavra pouco utilizada no Stop, inclusive). Se nĂ£o bastasse tudo isso, estĂ¡ aĂ­ mais um universo pra eu dar conta de verificar vĂ¡rias vezes ao dia.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada (ou: como ganhar mais montanhas de dinheiro)

Quando mais novo sempre fui fascinado por literatura fantĂ¡stica, entĂ£o acabei lendo muuuuuitas sagas. Jack Farrell, O Hobbit, Senhor dos AnĂ©is e diversos outros livros, alguns de autores que eu nem lembro o nome mais, de tanto faz que os li. 

Uma das sagas pelas quais sempre fui fascinado Ă© Harry Potter. NĂ£o lembro ao certo qual foi o ano, mas sei que estava nos primeiros anos de ensino fundamental quando uma professora decidiu mostrar para a classe o filme Harry Potter e a Pedra Filosofal. Ă€ Ă©poca, se bem me lembro, a escola usava VHS, entĂ£o realmente faz um tempinho mesmo.

Depois que terminei de ver o filme fiquei maravilhado, e alguns coleguinhas comentaram que na verdade existia uma sĂ©rie de livros de Harry Potter, e fui atĂ© a biblioteca da escola pra ver se encontrava alguma coisa. LĂ¡ estavam dois ou trĂªs, que devorei em questĂ£o de semanas.

O tempo foi passando e, ao chegar no Ensino MĂ©dio, finalmente tive acesso a uma biblioteca em que havia algumas sagas em sequĂªncia (inclusive foi lĂ¡ que conheci Percy Jackson, por exemplo). Consegui ler a saga do Menino Que Sobreviveu de cabo a rabo pelo menos umas trĂªs vezes, bem como acompanhei seu desfecho nos filmes tambĂ©m.

Como muitos fĂ£s da saga fiquei surpreso ao descobrir que uma nova obra viria algum tempo depois, e estou falando justamente de Harry Potter e a Criança Amaldiçoada. Se trata de uma peça de teatro escrita por Jack Thorne e dirigida por John Tiffany, que teve seu roteiro publicado como se fosse um livro. É uma histĂ³ria que mostra uma possĂ­vel continuaĂ§Ă£o da sĂ©rie, muitos anos depois.

Inicialmente ao ver o tĂ­tulo publicado como livro fiquei muito animado, mas logo minhas esperanças foram por Ă¡gua abaixo quando me informaram que a obra nĂ£o passava de diĂ¡logos entre os personagens e as descrições de cenas eram contadas como descrições nas trocas de cenĂ¡rio do palco.

Me lembro que uma vez peguei uma obra que achava que era livro e na verdade se tratava do roteiro de uma peça. A sensaĂ§Ă£o foi quase a mesma ao ler Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, com a diferença de que gostei da continuaĂ§Ă£o do universo de J.K. Rowling. 

NĂ£o vou me aprofundar nos detalhes da histĂ³ria para, obviamente, nĂ£o dar spoilers por aqui, mas achei a premissa da trama muito interessante. O enredo tem como personagem um dos filhos de Harry e o filho Ăºnico de Draco Malfoy, e como eles se envolvem em uma trama que Ă© atĂ© convincente.

O fato do 'livro' ser o roteiro da peça de teatro acaba sendo meio... broxante, diversas vezes. NĂ£o Ă© que seja de todo ruim. Os capĂ­tulos sĂ£o pequenos, justamente por se tratarem basicamente de diĂ¡logos. Mas hĂ¡ algumas partes em que Ă© citado "acontece uma explosĂ£o no palco" e "fulano sai do palco, enquanto ciclano entra", por exemplo, que quebram bastante a imersĂ£o. A leitura rĂ¡pida, no entanto, Ă© amiga da obra, o que me fez insistir e chegar atĂ© o final. Quando percebi um furo no roteiro, inclusive, jĂ¡ estava praticamente muito perto do fim para simplesmente deixar de ler.

Um problema que pode acabar desagradando os fĂ£s da saga do Potter Ă© que a trama mostra a vida dos personagens anos depois, mas, por ter sido escrita por terceiros, acaba destruindo muito da essĂªncia dos que foram protagonistas em livros anteriores. Vemos aqui um Harry mais maduro e um pouco mais sombrio tambĂ©m, alĂ©m de um Draco Malfoy que parece tentar se redimir de seu passado, e um Rony Weasley totalmente bizarro e que parece aqueles tios que vocĂª sĂ³ vĂª no fim de ano e sempre fazem a piada do pavĂª. Esses personagens muitas vezes tem falas que nĂ£o condizem com o apresentado anteriormente nesse universo.

Em uma das minhas andanças por fĂ³runs de potterheads li alguĂ©m comentando que se a J.K. tivesses interferido um pouco mais na publicaĂ§Ă£o da obra e transformado em um romance propriamente dito poderia haver uma sĂ©rie de melhorias. Concordo plenamente com essa firmaĂ§Ă£o. É bacana 'voltar' Ă  plataforma 9 3/4 novamente? Seria, de fato, se tivĂ©ssemos retornado. As pessoas nĂ£o gostam de ler isso, mas vejo A Criança Amaldiçoada como mais uma forma de ganhar montanhas de dinheiro de fĂ£s que estĂ£o Ă¡vidos por uma continuaĂ§Ă£o que adorariam ver desenvolvida de uma forma mais profunda. 

No entanto, mais uma vez volto a dizer que a leitura rĂ¡pida beneficia a trama. Eu classificaria mais como um conto do universo Harry Potter do que qualquer outra coisa, e isso sim Ă© digno de nota. Mas hĂ¡ um lado bom nisso: se no fim das contas o 'novo livro' se mostrar um sucesso comercial estrondoso, pode acabar virando filme, e ser mais aprofundado. Isso sim seria de fato muito legal.

Cabe deixar claro aqui que nem de longe achei o a histĂ³ria desprezĂ­vel. Ela tem um furo? Sim. Falta profundidade? Com certeza! Mas isso Ă© justamente por se tratar do roteiro de uma peça de teatro e que nĂ£o foi remodelado antes de sua publicaĂ§Ă£o. PorĂ©m, achei que a motivaĂ§Ă£o dos personagens Ă© bem "Ok" e gostei do que poderia ser o inĂ­cio de um novo arco, contando as aventuras do novo Potter. TambĂ©m me deu vontade de assistir a encenaĂ§Ă£o e ver como Ă© o jogo de troca de cenĂ¡rios em uma trama que viaja por tantos lugares diferentes de forma rĂ¡pida.

No mais, se vocĂª Ă© um fĂ£ da saga do Menino Que Sobreviveu, assim como este que escreve Ă©, acredito que valha a pena comprar o livro. AtĂ© porque pelo fato de ter o selo de aprovaĂ§Ă£o da J.K. Rowling nĂ£o Ă© pouca coisa, e pode ser considerado um cĂ¢non sobre como a vida dos nossos queridos protagonistas ficou apĂ³s a derrota de Voldemort. 

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

CoraĂ§Ă£o das Cartas 03 - A Elite do Torneio BĂ¡rbaro


E sejam bem vindos a mais um CoraĂ§Ă£o das Cartas, sua atraĂ§Ă£o semanal de Clash Royale do Multiverso Convergente. Nesta ediĂ§Ă£o do podcast, Tio RD e Daito falam sobre suas expectativas para o futuro dos BĂ¡rbaros de Elite no metagame do Clash Royale e quais os possĂ­veis counters que devem dar conta da nova carta. AlĂ©m disso tambĂ©m comentamos sobre as novidades do clĂ£ Proud Army, como um torneio que estĂ¡ por vir!

Aperte o play e venha conferir conosco o episĂ³dio da semana:


Links relacionados:



Deixe seu feedback a respeito do nosso podcast. Envie um email para roberto0697@gmail.com ou comente na nossa postagem sobre o tema do episĂ³dio.

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

O CoraĂ§Ă£o das Cartas 02 - Gemar ou nĂ£o gemar? Eis a questĂ£o!

E sejam bem vindos a mais uma ediĂ§Ă£o do podcast O CoraĂ§Ă£o das Cartas, sua atraĂ§Ă£o semanal sobre Clash Royale no Multiverso Convergente. Na segunda ediĂ§Ă£o vocĂª confere um papo sobre investir as gemas sĂ£o possĂ­veis de se comprar no jogo usando o seu suado dinheiro da vida real. AlĂ©m disso falamos tambĂ©m sobre nossas impressões a respeito da nova carta, Tornado! Aperte o play e se divirta:



Links relacionados:
Cast Royale, podcast norte-americano de Clash Royale
Nosso canal no Telegram
Sala do Multiverso Convergente no Discord

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Podcast O CoraĂ§Ă£o das Cartas 01 - Deck Building

Levando em conta que hĂ¡ um bom tempo tivemos postagens dedicadas ao universo do Clash Royale aqui no blog, o Renato e eu decidimos criar um podcast voltado ao jogo. A nossa ideia para um futuro nĂ£o muito distante Ă© criar diversas atrações no blog (por isso o nome Multiverso), e demos o primeiro passo com o podcast O CoraĂ§Ă£o das Cartas. Nele, o Renato e eu comentaremos semanalmente sobre assuntos relacionados ao game e outras coisas relevantes.



Na primeira ediĂ§Ă£o nĂ³s jĂ¡ começamos com um assunto que ainda Ă© desconhecido para muitos jogadores: deck building! SerĂ¡ que existe o deck supremo? Porque vocĂª ainda continua caindo de arena? Como se estabilizar nas arenas mais altas? Confira conosco as respostas para estas e outras perguntas na primeira ediĂ§Ă£o do nosso podcast, disponĂ­vel abaixo!


Links relacionados:


quinta-feira, 10 de novembro de 2016

O Multiverso Convergente estĂ¡ tambĂ©m no Telegram

Estou fazendo esta breve postagem apenas pra avisĂ¡-los, queridos leitores e leitoras, que criamos um grupo no Telegram. É um canal onde nosso bot vai replicar todas as postagens do blog, jogando um link direto sempre que algo novo surgir por aqui. TambĂ©m começamos a gravaĂ§Ă£o de um podcast e, antes dos Ă¡udios serem hospedados em um site eles serĂ£o publicados no canal tambĂ©m.
Telegram.png (550×350)
Para quem quiser entrar, eis o link: https://telegram.me/multiversoconvergente. Lembrando que tambĂ©m temos uma sala no Discord, cujo link Ă© esse: https://discord.gg/nACu2MU. LĂ¡ ocorrerĂ£o discussões muito em breve, e vamos debater diversos assuntos. No mais Ă© isso, e sigam-nos os bons!

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

yWriter: um software sensacional para criadores de histĂ³rias

SĂ³ quem escreve uma histĂ³ria sabe o quĂ£o complicado Ă© organizar um sem fim de informações para fazer com que tudo seja coerente: personagens e suas origens, lugares, pontos-chave, itens, acontecimentos... Se eu continuar a lista aqui ficarĂ¡ enorme, mas vocĂªs entenderam onde quero chegar.
JĂ¡ crio roteiros para jogos homebrew hĂ¡ algum tempo, e escrevo contos desde minha adolescĂªncia. Sempre paro quando a histĂ³ria vai ficando mais complexa, justamente porque Ă© um inferno lembrar de tudo o que aconteceu atĂ© ali e quais pontos eu tenho que conectar. NĂ£o significa que eu nĂ£o tenho mapas criados em cadernos, mas conforme a bagunça vai aumentando fica quase impossĂ­vel organizar tudo em meros documentos criados em algum editor de texto por aĂ­.

Certo dia parei para analisar minha nuvem pessoal e vi que havia muuuuitas pastas contendo inĂºmeros arquivos, como listas de personagens, acontecimentos e etc. Comecei entĂ£o a buscar algum software que me auxiliasse a colocar tudo isso em seus devidos lugares, e encontrei yWriter. Ele Ă© voltado para escritores e possibilita organizar a enorme bagunça que Ă© a criaĂ§Ă£o de histĂ³rias.
Com diversas abas ele tem seções que permitem dividir a histĂ³ria por capĂ­tulos e encaixar as cenas de cada capĂ­tulo. HĂ¡ tambĂ©m as abas de personagens, localidades, itens e notas. O visual nĂ£o Ă© cheio de Ă­cones e firulas grĂ¡ficas que tornam o programa mais bonito, muito pelo contrĂ¡rio: ele Ă© simples e minimalista.



Ser minimalista Ă© uma caracterĂ­stica muito positiva, evitando que o escritor se distraia com alguma funcionalidade no decorrer da histĂ³ria, e possa puxar algum fato de forma rĂ¡pida, jĂ¡ que pode organizar tudo por cenas dentro dos capĂ­tulos, e cada seĂ§Ă£o tem a sua devida aba.

Tem me ajudado bastante a construir o mundo das CrĂ´nicas Mitty e deixar tudo coerente. E sabe qual a melhor parte? O yWriter Ă© grĂ¡tis! Ele estĂ¡ em sua quinta versĂ£o e pode ser baixado clicando aqui.

Se vocĂª planeja começar a escrever e quer se organizar, definitivamente o yWriter pode te dar aquela mĂ£o na roda.

Volta em breve: CrĂ´nicas Mitty

HĂ¡ algum tempo decidi trazer ao blog uma criaĂ§Ă£o original minha, que Ă© o conto CrĂ´nicas Mitty. Infelizmente 2016 foi um ano bem turbulento, o que me impossibilitou ter tempo livre para dedicar Ă  publicaĂ§Ă£o, que acabou esquecida.

Passado o perĂ­odo eleitoral as Ă¡guas do mar ficaram mais calmas, porĂ©m temos o fim de ano chegando por aĂ­ e uma sĂ©rie de outras coisas que podem novamente sugar esse tempo extra. Por isso decidi dar uma revisada no prĂ³logo das CrĂ´nicas e atualizar tanto ele quanto o primeiro capĂ­tulo, ambos jĂ¡ publicados.

Andei fazendo umas pesquisas e aproveitei para organizar minhas ideias, tirando elas do meu velho caderno de anotações e jogando em um programa construĂ­do justamente para criar histĂ³rias (logo vou fazer uma postagem sobre ele por aqui, pra contar como estĂ¡ sendo a experiĂªncia). Como estou organizando todas as coisas relacionadas ao enredo principal e seus desdobramentos tomei a liberdade de dar uma pausa no processo de publicaĂ§Ă£o (que estava parado anteriormente por conta da correria, aliĂ¡s) e, assim que tiver algumas coisas bem definidas e organizadas, voltarei a postar no blog, entĂ£o esta postagem jĂ¡ Ă© meio que um aviso deixando claro que a histĂ³ria voltarĂ¡ dentro de algumas semanas.

AliĂ¡s, se tudo correr como planejado irei começar a publicar as CrĂ´nicas tambĂ©m em alguns sites voltados para escritores.


Aproveitando a oportunidade, dei um tapa no visual do blog. Apliquei um design responsivo e minimalista. Como passo a maior parte do tempo acessando as coisas por smartphone e essa Ă© a realidade de muitas pessoas, achei por bem usar um layout que nĂ£o pese nos dados mĂ³veis nem utilize tanta memĂ³ria. Espero que a experiĂªncia seja agradĂ¡vel. No mais, aguardem novidades vindo por aĂ­!

Como Ă© usar o iPhone 4 em 2016

Se tem algo sobre o que gosto de escrever Ă© minha experiĂªncia com eletrĂ´nicos, sejam eles consoles, computadores, celulares e afins. No finado Sleopand vez ou outra fazia uma postagem do gĂªnero, principalmente no inĂ­cio do blog e, devido a alguns acontecimentos recentes, decidi escrever esse tipo de situaĂ§Ă£o aqui no Multiverso Convergente.


Pra começo de conversa, o tĂ­tulo da postagem Ă© totalmente verĂ­dico: estou utilizando um iPhone 4 em pleno ano de 2016 (e possivelmente ele continuarĂ¡ ao meu lado em 2017 e tambĂ©m em 2018, haha).
E o que me levou a adquirir um smartphone que foi lançado em 2010? Primeiramente a necessidade. Eu (ainda) tenho um Moto E 1ª GeraĂ§Ă£o que comprei em 2014. Apesar das limitações de memĂ³ria interna Ă© um excelente aparelho que vinha me acompanhando desde entĂ£o. Infelizmente eu tive alguns problemas com ele no começo de 2016: parte da tela meio que ‘queimou’, ficando com uma tonalidade amarelada, fora que o slot do primeiro chip começou a ejetar o SIMCard a cada cinco minutos. AtĂ© aĂ­ tudo ok, ‘dava pra levar’. Depois de um tempo, no entanto, a bateria dele começou a dar sinais de cansaço e o meu velho de guerra desligava sempre que o indicador chegava em 60% ou 50%.

Dadas essas condições ficou claro que eu precisava de um aparelho novo, e a empresa em que trabalho tinha um iPhone 4 praticamente zerado em uma gaveta aleatĂ³ria, entĂ£o fiz um acordo com meu chefe e apliquei meu banco de horas na ‘compra’ do aparelho. Ă€ Ă©poca eu achei um baita lucro, porque nĂ£o tive que gastar um puto pra pegar o tĂ£o desejado iPhone. E eu ainda acho que foi lucrativo, dadas as devidas proporções e levando em conta que nenhum aparelho acima de R$ 400 se encaixa no meu orçamento atualmente.

Como Ă© a experiĂªncia de uso no geral

A primeira diferença que eu senti quando peguei o iPhone 4 foi por conta da interface, obviamente. Pra quem é acostumado com Android inicialmente é tudo uma loucura: a loja de aplicativos, a tela inicial, as configurações... Milhares de coisas pra se mexer!

Eu achei o conceito do iOS de tela inicial bem bacana, pois tudo fica em uma tela sĂ³ e vocĂª joga em pastas pra organizar. No meu caso, traumatizado pela falta de espaço no aparelho anterior, instalei bem pouca coisa: WhatsApp, Messenger, alguns emuladores (falarei sobre isso mais abaixo), uns tweaks e tambĂ©m Clash Royale e Clash Of Clans. Como meu aparelho tem agora 16GB de espaço coube bem. O que dificulta Ă© a RAM, de apenas 512MB, que acaba engasgando em algumas situações.

No geral eu percebi que quase nĂ£o existem apps que podem ser instalados no celular. Alguns dos mais populares atĂ© estĂ£o disponĂ­veis, mas a maioria dos novos joguinhos ou comunicadores instantĂ¢neos jĂ¡ nĂ£o dĂ£o suporte ao iOS 7. HĂ¡ um motivo totalmente plausĂ­vel para isso: com pouca memĂ³ria RAM os aplicativos pesam demais. O WhatsApp, por exemplo, nĂ£o funciona em segundo plano. Toda vez que eu quero saber se tem algo novo tenho que abrir o aplicativo e esperar ele carregar as mensagens que chegaram.

AliĂ¡s, eu tive que fazer jailbreak no sistema, por alguns motivos tambĂ©m Ă³bvios, sendo eles: 1) o WhatsApp Web sĂ³ Ă© habilitado atravĂ©s de um tweak (por sinal quando eu quero usar o WhatsApp no computador tenho que deixar ele aberto no telefone, pois, como eu disse acima, parece que o segundo plano dele nĂ£o funciona como deveria); 2) por algum motivo o iOS sĂ³ foi ganhar a diferenciaĂ§Ă£o visual entre maiĂºsculas e minĂºsculas no teclado hĂ¡ algumas versões, entĂ£o digitar em um teclado que mostrava tudo maiĂºsculo era enlouquecedor; 3) como o sistema nĂ£o tem mais suporte eu me senti livre para tal. Eu sei que existe toda essa conversa de que jailbreak Ă© ilegal e hĂ¡ muita insegurança, blĂ¡, blĂ¡ blĂ¡, mas nĂ£o liguei muito. Sinceramente achei que o sistema Ă© muito fechado, entĂ£o abrir a jaula amenizou um pouco o problema pra ter acesso aos meus emuladores.

Por falar em emuladores, foi uma experiĂªncia estressante utilizĂ¡-los. Como instalei aqueles nĂ£o nativos e obtidos de forma gratuita atravĂ©s da Cydia, tive alguns problemas como roms que nĂ£o foram reconhecidas devidamente e etc. Tem um emulador muito bom chamado RetroArch, que Ă© compatĂ­vel com quase todos os consoles antigos, que eu recomendo bastante, mas mesmo ele me deu dor de cabeça e nĂ£o funcionou quando fiquem sem acesso Ă  rede.  O que me desanimou um pouco de continuar jogando neles foi o tamanho da tela, que nĂ£o favorece muito.

E, apesar do iPhone 4 nĂ£o contar com muitos aplicativos disponĂ­veis atualmente, ainda hĂ¡ algumas coisas que sĂ£o mĂ£o na roda: o aplicativo Podcasts, da Apple mesmo, Ă© excelente para gerenciamento de podcasts e o Books tambĂ©m funciona maravilhosamente bem. Levei um tempo atĂ© migrar toda a minha biblioteca pessoal, mas me adaptei bem.

No mais a experiĂªncia de uso nĂ£o Ă© de todo ruim. Eu entendo que Ă© um telefone de 2010 funcionando bem ainda em 2016. Ele tem suas muitas limitações, claro, mas nada que me deixe tĂ£o frustrado, pois entendo que se trata de um celular defasado, sĂ³ que ainda cumpre o que prometia quando foi lançado
.
Hardware

Agora que eu contei que o sistema nĂ£o Ă© lĂ¡ grande coisa vamos falar do principal fator que joga na cara o fato do iPhone 4 ter saĂ­do fora de linha hĂ¡ anos: o hardware. A bateria nĂ£o Ă© lĂ¡ grande coisa. Ela dura semanas em standby (dura mesmo, disso nĂ£o tenho o que reclamar), mas em uso intenso ela vai pedir aquela ida marota pra tomada a cada duas horas. Nesse ponto Ă© algo que nĂ£o me preocupa tanto mais, pois, apesar de ter que executar tarefas em que eu tenho de ir a campo, passo a maior parte do dia em uma mesa e com o telefone plugado para receber carga. Ah, e 3G aqui Ă© algo que vai sugar a bateria de forma mais rĂ¡pida do que o WiFi.

JĂ¡ a cĂ¢mera ainda dĂ¡ pro gasto. Vindo de alguĂ©m que usava um aparelho sem flash e com resoluĂ§Ă£o mĂ­nima, a cĂ¢mera do iPhone 4 Ă© sensacional. AtĂ© mesmo a frontal ainda permite umas fotos bacanas em determinadas situações onde o cenĂ¡rio ajuda bastante o fotĂ³grafo. Aqui nĂ£o hĂ¡ do que reclamar, porque uso ela em algumas coisas bem pontuais.

Situações como o desempenho geral por conta do hardware eu jĂ¡ citei alguns parĂ¡grafos acima, mas cabe ressaltar que estĂ¡ dentro do esperado.

Por falar nisso, o Ăºnico ponto que me incomoda em toda a construĂ§Ă£o do aparelho Ă© o frĂ¡gil botĂ£o Home. Ele funcionou bem durante um tempo mas volta e meia dĂ¡ problema. Pelo que eu li Ă© algo caracterĂ­stico desse modelo, mas vale a pena deixar clara essa questĂ£o.

ConclusĂ£o

No mais, nĂ£o Ă© como se estivesse recomendando a compra do iPhone 4 em pleno 2016. Longe disso: se vocĂª tem a oportunidade pegue algum aparelho mais atual, acima dos R$ 600 de preferĂªncia.


Como falei, estou usando este celular justamente por conta da necessidade e tambĂ©m outras prioridades que tem mais urgĂªncia, afinal, enquanto ele mandar mensagens e receber ligações ainda estĂ¡ valendo. 

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