segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

CoraĂ§Ă£o das Cartas 07 - Aquele em que voltamos das fĂ©rias

Antes tarde do que mais tarde, retomamos o CoraĂ§Ă£o das Cartas. E nesta ediĂ§Ă£o vocĂª confere um resumo do que rolou na vida dos apresentadores durante as fĂ©rias, novidades em relaĂ§Ă£o ao Clash Royale e da nossa comunidade, alĂ©m das mudanças pelas quais o podcast vai passar nos prĂ³ximos dias. Confira a ediĂ§Ă£o gigante dessa semana a seguir:


NOVIDADE: A partir desta ediĂ§Ă£o vamos jogar os Ă¡udios tambĂ©m no YouTube. Clique aqui e confira o episĂ³dio da semana por lĂ¡! Quer ouvir o podcast em segundo plano pelo YouTube? Instale este aplicativo aqui no seu Android para poder fazer isso.


Citados ao longo do cast
Vainglory
Mobile Legends
Bomber Friends
Pokémon Prism (reddit do jogo)
Right Click to Necromance
Jefoliver (Youtuber de Vainglory)
Sr DW (Youtuber amigo da equipe)


IMPORTANTE - O Proud Army no Clash Royale acabou oficialmente. Confira a seguir as tags de clĂ£s recomendados pela equipe:
Souls Of Honor (competitivo e no qual estĂ¡ atualmente o Tio RD/Roberto) - #GU98CCR
EsquadrĂ£o BR (casual) - #20R9CPRJ
Gaming Soul (casual e mantido pelo Dayto/Renato) - #JPGU00V

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Mobile Legends é aquele MOBA que roda até no seu tablet xing-ling

Aaaah, o maravilhoso mundo dos joguinhos. Existem vĂ¡rios gĂªneros nos mais diversos lugares, para agradar todos os tipos de gosto (atĂ© os mais bizarros). E se tem um gĂªnero especĂ­fico que tem sido lucrativo na indĂºstria gamĂ­stica esse Ă© o Multiplayer Online Battle Arena (MOBA). NĂ£o Ă© exatamente uma febre e sim algo mais consistente, que vem se consolidando no mercado hĂ¡ tempos.

Os maiores expoentes dessa linha sĂ£o Dota 2, da Valve, e League Of Legends, da Riot. É Ă³bvio que existem clones que usam a mesma mecĂ¢nica em PCs e Consoles. Mais Ă³bvio ainda Ă© a existĂªncia de adaptações para dispositivos mĂ³veis. Nos mobiles o jogo mais conhecido Ă© Vainglory, da Super Evil Mega Corp, game que eu nĂ£o instalo porque o nome da developer Ă© CorporaĂ§Ă£o Super do Mal meu telefone tem sĂ©rios problemas de desempenho durante as partidas.

EntĂ£o decidi vasculhar as lojas de aplicativos, fĂ³runs, subreddits e afins em busca de um jogo semelhante, atĂ© que cheguei a Mobile Legends. As indicações apontavam que o game tinha mecĂ¢nica bem fiel aos dos PCs e jogabilidade facilitada, alĂ©m de ser relativamente leve. O que de fato Ă©. Pra se ter uma ideia, consegui rodar o Mobile Legends no meu (agora finado) iPhone 4.


O jogo Ă© desenvolvido pela Youngjoy e publicado pela Moonton para Android e iOS. Ele vai direto ao ponto no começo e tem um tutorial curto, alĂ©m da partida contra bots para apresentar as noções bĂ¡sicas de jogabilidade. Quem jĂ¡ teve contato com MOBAs anteriormente se adapta facilmente e pode achar o tutorial bem intuitivo. JĂ¡ aqueles que nunca jogaram algo do gĂªnero podem estranhar tanta informaĂ§Ă£o de imediato (falo por experiĂªncias que presenciei, ensinando alguns amigos a jogar para montarmos um time bacana).

O mais interessante Ă© que Mobile  Legends transporta para os dispositivos mĂ³veis uma experiĂªncia quase completa dos MOBAs e hĂ¡ opções de se jogar no 5v5 em modo de batalha, em partidas rankeadas (que valem os famosos elos), contra bots (modo recomendado para quem estĂ¡ começando e/ou quer aprender como usar determinado personagem), alĂ©m do Brawl Mode, onde os campeões se enfrentam em uma Ăºnica lane, modo que Ă© excelente para aprimorar o trabalho em equipe definir estratĂ©gias de combate para os personagens.

Campeões



Como todo MOBA que se preze, Mobile Legends tem uma certa variedade de campeões. O que cabe chamar atenĂ§Ă£o, no entanto, Ă© que boa parte deles Ă© inspirada em personagens famosos. Temos o sprite do Dante, de Devil May Cry, alĂ©m do Akai, herĂ³i totalmente chupado do Po, de Kung Fu Panda.

As classes dos campeões sĂ£o as de sempre, com magos, tanks, suportes, soldados e afins. E Ă© possĂ­vel adquirir herĂ³is utilizando os Battle Points (BP), que sĂ£o ganhos em batalhas, ou Diamantes, que podem ser comprados com dinheiro real. AliĂ¡s, os diamantes tambĂ©m servem para comprar skins e outros itens interessantes.

TambĂ©m hĂ¡ alguns herĂ³is que esporadicamente entram no jogo e sĂ£o disponibilizados apenas a quem investe uma grana, seja qual for a quantia. Uma das heroĂ­nas cuja aquisiĂ§Ă£o funcionou dessa forma foi a Freya. Mesmo que vocĂª gastasse R$ 2,99 e comprasse 50 diamantes jĂ¡ era possĂ­vel desbloquear ela.

Desempenho

Como o meu título deixou claro, o jogo tem um desempenho bacana até mesmo em dispositivos mais fracos. Mesmo que seu tablet seja xing-ling ele pode rodar o game, desde que tenha Android 4.0 ou superior.

É possĂ­vel escolher se vocĂª quer jogar com os grĂ¡ficos no low, medium ou high, o que facilita bastante e colabora em aparelhos mais fracos. AliĂ¡s, recomendo fortemente a jogatina em tablets ou smartphones que tenham telas com mais de 4.5'. Telas um pouco menores podem dificultar a legibilidade de algumas telas do jogo como um todo (acredite, era quase impossĂ­vel ler todas as letrinhas em telas relativamente pequenas).

Problemas da comunidade

Eu nĂ£o poderia fazer uma postagem sobre o jogo sem contar um de seus maiores problemas: a comunidade. SĂ£o os jogadores que ditam a popularidade de um determinado game e, convenhamos, o mercado mĂ³vel carece de maturidade por parte de seus consumidores. É MUITO comum entrar em batalhas onde o time nĂ£o respeita divisĂ£o de lanes e acaba bagunçando tudo, alĂ©m de jogadores que simplesmente saem no meio da partida e deixam a equipe a esmo.

Esse tipo de situaĂ§Ă£o ocorre atĂ© mesmo nas partidas rankeadas e, para amenizar o problema, foi introduzido um sistema de recompensas por ser confiĂ¡vel (se vocĂª nĂ£o Ă© denunciado por outros jogadores e mantĂ©m desempenho razoavelmente bom, seu nĂ­vel de confiança fica em 100% e dĂ¡ pra ganhar alguns bĂ´nus), que acaba punindo os trolladores. Infelizmente os problemas ainda estĂ£o longe  de serem resolvidos por completo, e hĂ¡ algumas situações esquisitas, como por exemplo o dia em que tive de desvincular minha conta do Facebook, pois um cara que jogou mal na partida rastreou meu perfil e veio tirar satisfações apĂ³s termos perdido (sim, esse tipo de coisa acontece. Depois que bloqueei o cara vinculei meu perfil novamente por causa dos eventos).

A comunidade tambĂ©m Ă© cheia de jogadores que, ao invĂ©s de apenas jogar, perdem seu tempo em tretas desnecessĂ¡rias para discutir se o melhor Ă© Mobile Legends, Vainglory ou qualquer outro MOBA mobile. Semelhante ao que ainda ocorre na guerrinha Dota vs LOL por parte de alguns poucos jogadores que nĂ£o tem o que fazer da vida alĂ©m de acabar com o deboĂ­smo alheio.

No entanto, vale ressaltar que boa parte da comunidade de Mobile Legends Ă© receptiva e madura. VĂ¡rios jogadores levam as partidas a sĂ©rio, o que facilita construir um time bacana. AlĂ©m de tudo existe o grupo Mobile Legends Brasil, no Facebook, que conta com quase 50 mil membros e reĂºne um pessoal realmente bacana, o que facilita para trocar builds de campeões, dicas e mais.

AliĂ¡s, recentemente o pessoal da Moonton se tocou que era necessĂ¡rio um lugar para centralizar as informações do jogo, e foi lançado o site do Mobile  Legends, que reĂºne as principais informações relacionadas a tudo que acontece no jogo.

Caso vocĂª tenha se interessado pelo jogo, pode baixar a versĂ£o de Android ou a de iOS. E podem aguardar que em breve começaremos a postar frequentemente sobre o  Mobile Legends por aqui.

A Silent Wood: aquele jogo que remete Ă  Ă©poca dos MUDs

Se vocĂª Ă© alguĂ©m habituado ao RPG de Mesa, provavelmente jĂ¡ deve ter ouvido falar sobre ou jogado algum MUD (sigla em inglĂªs para Multi-user dungeon). Caso nĂ£o, eu explico o que Ă©: se trata uma modalidade de jogos em texto puro, que surgiram na dĂ©cada de 1970 e começaram a se popularizar nos idos de 1980.

Sim, os MUDs eram jogos de texto puro, sem grĂ¡ficos. Ou seja, naquela Ă©poca os jogadores abriam o site de algum jogo do gĂªnero e recebia uma tela preta contendo as descrições de tudo: cenĂ¡rios, ações, personagens, outros jogadores e afins.

Quando vocĂª abria um MUD, essa era a tela que te recebia.
A aventura era introduzida atravĂ©s do texto, e vocĂª interagia usando o teclado, para responder Ă s perguntas e executar ações. A maioria das aventuras eram inspiradas em Dungeons & Dragons e outros universos fantĂ¡sticos. Alguns anos atrĂ¡s eu reunia amigos para jogar algum MUD e passĂ¡vamos horas explorando essas terras de texto.
Este Ă© um exemplo de tela de MUD. No caso eu estava jogando o MUD Valinor

O que os fĂ£s da categoria mais gostam Ă© de como o fato do jogo ser apenas em texto te estimula a usar a imaginaĂ§Ă£o para criar um mundo bacana, e isso que torna esses jogos cada vez mais atrativos. PorĂ©m, com a chegada da era dos smartphones e tablets muitos acreditaram que os MUDs estavam fadados ao fim, o que nĂ£o Ă© necessariamente verdade.

HĂ¡ algumas pessoas, no entanto, que ainda mantĂ©m a chama dos RPGs de texto acesa. É o caso do pessoal da Ariyalion Games. Em 2014 eles lançaram um jogo bem bacana que segue esse estilo e o nome do game Ă© A Silent Wood (ou, na traduĂ§Ă£o, Uma Floresta Silenciosa) para Android e iOS. Ele adapta incrivelmente bem a experiĂªncia de um RPG de texto para os dispositivos mĂ³veis. VocĂª começa sozinho em um quarto e parte em busca de madeira, chegando ao ponto de construir uma vila. VĂ¡rias situações acontecem, tornando a aventura bem interessante no decorrer do jogo.
Esta Ă© a tela do simpĂ¡tico A Silent Wood

O adicional bacana Ă© que a interaĂ§Ă£o fica por conta de botões (e nĂ£o do teclado virtual), para facilitar as coisas, e hĂ¡ um som ambiente rolando, que vai mudando conforme a situaĂ§Ă£o (aliĂ¡s, recomendo jogar com fones de ouvido, para ter a experiĂªncia completa. Se vocĂª busca uma aventura simples e que abuse da imaginaĂ§Ă£o, A Silent Wood provavelmente Ă© a escolha certa. HĂ¡ versões gratuitas e pagas do jogo disponĂ­veis (no Android a paga custa 2,50, mas praticamente a diferença entre uma e outra Ă© o suporte a idiomas, como FrancĂªs, AlemĂ£o, Espanhol, PortuguĂªs, JaponĂªs e Coreano. PorĂ©m a versĂ£o gratuita jĂ¡ vem com a traduĂ§Ă£o para PortuguĂªs).

Se vocĂª se interessou pelo jogo, pode baixar clicando nos links a seguir: Android (Gratuito), Android (Pago) e iOS (Pago).

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

NĂ£o priemos cĂ¢nico: O CoraĂ§Ă£o das Cartas volta na sexta-feira (20)

É isso mesmo, pessoal. ApĂ³s alguns dias de fĂ©rias, a equipe estĂ¡ voltando Ă  ativa. O blog vai começar a ser mais movimentado, com anĂ¡lises, postagens sobre joguinhos e tudo mais, e hĂ¡ alguns leitores me perguntando sobre o retorno do CoraĂ§Ă£o das Cartas, nosso podcast semanal.

Podem ficar calmos, nĂ£o priemos cĂ¢nico, como diria o nosso grande herĂ³i Chapolim, pois o podcast voltarĂ¡ ao ar na sexta-feira (20), com uma super ediĂ§Ă£o especial falando sobre as novidades que rolaram de dezembro pra cĂ¡ e contando um pouco sobre os bastidores das fĂ©rias do Multiverso Convergente em geral.

AlĂ©m do mais, como resoluĂ§Ă£o para 2017 estamos planejando ampliar a nossa comunidade voltada ao Clash Royale. HĂ¡ jogadores buscando entrar no Proud Army por conta do podcast, e estamos avaliando algumas formas de abrigar toda essa galera, gerenciar tudo e ainda trazer conteĂºdo de qualidade para vocĂªs.

Enfim, 2017 estĂ¡ apenas começando e guarda muitas novidades, atĂ© mesmo seções voltadas a outros jogos especĂ­ficos. Continuem nos acompanhando em todos os nosso canais de comunicaĂ§Ă£o, pois em breve o podcast voltarĂ¡ com tudo!

Clique com o botĂ£o direito para ter um baita exĂ©rcito

Sabe quando vocĂª encontra um desses joguinhos viciantes e perde horas nele? Aconteceu comigo durante as fĂ©rias, quando meu irmĂ£o mais novo decidiu me apresentar um jogo que suga vidas: Right Click to Necromance. Ele foi desenvolvido pelo pessoal da Juicy Beast durante o Indie Speed Run 2015, que Ă© mais uma daquelas maratonas em que se cria jogos ao longo de um final de semana. Geralmente nesse tipo de evento surgem excelentes ideias, e o Right Click to Necromance Ă© mais uma delas.

Nesse jogo vocĂª entra no papel de um general necromante, que pode ressuscitar soldados inimigos para controla-los e fazer um exĂ©rcito que continua crescendo para sempre. Quando vocĂª derrota o exĂ©rcito inimigo, pode clicar com o botĂ£o direito e invocar os mortos para que eles te defendam. É uma mecĂ¢nica bem similar ao do Agar.io, que foi febre hĂ¡ algum tempo.

É uma mecĂ¢nica totalmente viciante e absurdamente envolvente por algum tempo. Isso ocorre porque o status do jogo estĂ¡ definido como protĂ³tipo, ou seja, hĂ¡ a mecĂ¢nica e um mapa apenas, com certa variedade de inimigos, mas depois de certo tempo de progresso tudo fica meio repetitivo.  Os prĂ³prios desenvolvedores assumem isso, tanto que na pĂ¡gina deles a duraĂ§Ă£o do jogo Ă© descrita como “a few minutes”, ou seja, “alguns minutos”.


No mais, Right Click to Necromance Ă© uma boa pedida para aquelas horas de tĂ©dio em que vocĂª busca uma diversĂ£o rĂ¡pida, fĂ¡cil e gratuita. O jogo estĂ¡ disponĂ­vel para download clicando aqui. AliĂ¡s, hĂ¡ uma adaptaĂ§Ă£o do jogo para Android. Ela foi nomeada como The Necromancer, e pode ser baixada na Play Store. Apesar de grĂ¡ficos visivelmente piores que a versĂ£o do PC, hĂ¡ um diferencial que Ă© o score, ou seja, vocĂª pode comparar o seu resultado com os dos amiguinhos. 

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