domingo, 3 de junho de 2018

Afinal, vale a pena comprar um Nintendo DS em 2018?

Nintendo DS modelo original - Foto: IGN
Talvez este venha a ser um tipo de artigo frequente aqui no MC. Afinal de contas, tempos atrĂ¡s eu contei minha experiĂªncia sobre como era usar um iPhone 4 alguns anos depois do smartphone ficar completamente defasado.

Ocorre que, de alguns meses pra cĂ¡, tenho conseguido realizar alguns sonhos de infĂ¢ncia, por assim dizer, e adquiri aparelhos que sempre quis ter. Entre eles estĂ¡ o Nintendo DS.
Sucessor do Game Boy Advance, o Nintendo DS tornou-se um dos consoles mais vendidos da histĂ³ria. Somando os nĂºmeros de todas as suas versões, ele vendeu 154,88 milhões de unidades, e conta com uma biblioteca de pouco mais de 5.100 jogos lançados, alĂ©m do fato de que algumas de suas variantes possuem retrocompatibilidade com o GBA.

Todos os fatores acima listados contribuĂ­ram e muito para que o DS fosse considerado o portĂ¡til definitivo da Big N. E, definitivamente, ele foi um aparelho que quebrou paradigmas.
Lançado em 2004 no JapĂ£o, o console recebeu o nome DS pela tecnologia dual screen, ou seja, o jogador contava com duas telas Ă  disposiĂ§Ă£o: a superior, comum, e a inferior, sensĂ­vel [mas nem tanto] ao toque. O nome do portĂ¡til, aliĂ¡s, inspirou algumas franquias a adotarem a sigla DS em seus subtĂ­tulos, como foi o caso de Castlevania: Dawn of Sorrow [e tambĂ©m o que ocorreu no 3DS com Kingdom Hearts: Dream Drop Distance].

Bicho lindo esse DSi, viu! 
O formato do DS tambĂ©m era amigĂ¡vel para o transporte: bastava fechĂ¡-lo e dava para levar a qualquer lugar. Jogatina rĂ¡pida no metrĂ´? Totalmente possĂ­vel. Algumas fases de Mario na fila do banco? Sim, senhor. Capturar alguns PokĂ©mon enquanto andava de Ă´nibus? Claramente!
Isso sem falar na revoluĂ§Ă£o que foi a chegada da conexĂ£o via Wi-Fi, tornando possĂ­vel jogar em conjunto com outras pessoas na mesma sala ou do outro lado do mundo, sem necessidade de usar adaptadores que transformavam os antecessores em verdadeiros monstros.

Enfim, apresentado o console e dado seu histĂ³rico, vamos Ă  pergunta que dĂ¡ nome Ă  postagem: afinal, vale a pena comprar um Nintendo DS em 2018? A resposta, sem muita enrolaĂ§Ă£o, Ă© que sim, vale e muito a pena. Nas prĂ³ximas linhas apresento os pontos que embasam meu argumento.

Biblioteca

O Nintendo DS, de acordo com especialistas da internet, teve mais de 1.200 tĂ­tulos lançados. Qualquer coisa virava um game pro DS. Tactics? Sim. RPG japonĂªs? Claro! Crossover de luta entre os personagens da Jump? Confere. Jogo tosco com personagens da Marvel? TambĂ©m.

Algumas variantes do portĂ¡til ainda tem retrocompatibilidade com cartuchos de GBA, o que acaba ampliando ainda mais a jĂ¡ vasta biblioteca de jogos compatĂ­veis com o DS.

Provavelmente, aquele RPG tĂ¡tico obscuro que vocĂª adora tem algum port para o console. NĂ£o apenas hĂ¡ uma grande variedade de tĂ­tulos para o portĂ¡til, como tambĂ©m facilidade em adquiri-los. É muito fĂ¡cil encontrar em grupos de classificados, OLX, Mercado Livre e afins, jogos com o mĂ³dico preço de R$ 20. JĂ¡ vi alguns jogos da franquia Carros por R$ 9,90, com direito a caixa e tudo.

HĂ¡ alguns games que acabam sendo um pouco mais caros, como os de PokĂ©mon, The Legend Of Zelda, Mario e qualquer outra coisa que seja puramente Nintendo, mas esses jogos podem ser acessĂ­veis de outra forma, o que me leva ao prĂ³ximo tĂ³pico.

R4

NĂ£o Ă© necessĂ¡rio fazer um desbloqueio cheio de gambiarras, aplicar solda na placa ou fazer rituais para poder aproveitar de backups de jogos em um Nintendo DS.

A facilidade existe por conta dos cartões R4. Eles funcionam como cartuchos piratas, nos quais vocĂª pode colocar um micro SD e carregar centenas de joguinhos.

Os preços começam em R$ 40 e alguns cartões mais... elaborados, digamos assim, podem ser encontrados por atĂ© R$ 200. Isso porque com um R4 Ă© possĂ­vel nĂ£o apenas rodar ROMs do DS, mas tambĂ©m aplicativos de homebrew – como tocadores de vĂ­deo e mĂºsica, por exemplo – e atĂ© mesmo emuladores de consoles mais antigos.

Preço
Esse Ă© um fator que pode variar de regiĂ£o para regiĂ£o, e ainda tem muita gente sem noĂ§Ă£o que vende console antigo a preço de ouro. No entanto, pesquisando bem, Ă© possĂ­vel encontrar verdadeiros negĂ³cios da china quando se pretende comprar o portĂ¡til.

Em dezembro de 2017, eu vi um Nintendo DSi Ă  venda por R$ 120 em um grupo do Facebook. O console vinha acompanhado de um R4 (que nĂ£o funcionava na versĂ£o mais recente do firmware) e mais dois jogos, de acordo com a postagem. No mesmo dia, vendi meu FunStation e comprei o DSi.
NĂ£o Ă© raro encontrar anĂºncios de variações do DS por esse preço, Ă s vezes atĂ© mais barato que isso. As variantes mais caras tendem ser as retrocompatĂ­veis com GBA, bem como as edições especiais de PokĂ©mon, por exemplo.

ConclusĂ£o

AlĂ©m dos pontos acima citados, o DS vale a pena por itens como hardware durĂ¡vel, bateria (registrei seis horas ininterruptas de jogatina no R4 e o console aguentou bem e, quando acabei, ainda restavam dois pontinhos de carga) e, claro, a portabilidade.

Existem outras opções no mercado atualmente? Com certeza! O PSP e o OS Vita, por exemplo, sĂ£o portĂ¡teis que vocĂª pode preferir se quiser apostar em emuladores, e o prĂ³prio 3DS – que em breve deve ganhar uma postagem por aqui – tambĂ©m pode ser encontrado por um preço bem em conta. Mas, definitivamente, o Nintendo DS ainda Ă© um console portĂ¡til a se considerar.

E vocĂª, acha que compensa comprar um DS em pleno 2018? Pode deixar sua opiniĂ£o nos comentĂ¡rios!

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